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07/03/2007
-
09h29
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
A disputa entre dois movimentos de apoio a sem-terra pela posse de um engenho desapropriado para reforma agrária em Gameleira (a 110 km ao sul de Recife, PE) levou cerca de 200 trabalhadores rurais a bloquear ontem a rodovia BR-101.
Os manifestantes, ligados à Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco), interditaram a pista em protesto contra o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que teria invadido a área, reivindicada há seis anos pela federação.
Os lavradores jogaram pneus e galhos na pista e atearam fogo na barreira. O protesto começou às 8h30 e só terminou duas horas depois. A rodovia --principal via de acesso ao litoral sul e Alagoas-- ficou congestionada.
Bombeiros, policiais rodoviários e militares foram ao local, mas não houve conflito. Os sem-terra só aceitaram deixar o local na presença de um representante do Ministério Público e do governo do Estado.
O engenho Altinho tem cerca de 750 ha e capacidade para abrigar 83 famílias. O MST nega ter invadido o local somente após a desapropriação da área, em dezembro de 2005. Afirma que está na terra desde 1999.
O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não se manifestou sobre o impasse e informou que só a superintendente de Recife, Maria de Oliveira, falaria sobre o caso, mas ela está viajando.
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da Agência Folha, em Recife
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Os manifestantes, ligados à Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco), interditaram a pista em protesto contra o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que teria invadido a área, reivindicada há seis anos pela federação.
Os lavradores jogaram pneus e galhos na pista e atearam fogo na barreira. O protesto começou às 8h30 e só terminou duas horas depois. A rodovia --principal via de acesso ao litoral sul e Alagoas-- ficou congestionada.
Bombeiros, policiais rodoviários e militares foram ao local, mas não houve conflito. Os sem-terra só aceitaram deixar o local na presença de um representante do Ministério Público e do governo do Estado.
O engenho Altinho tem cerca de 750 ha e capacidade para abrigar 83 famílias. O MST nega ter invadido o local somente após a desapropriação da área, em dezembro de 2005. Afirma que está na terra desde 1999.
O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não se manifestou sobre o impasse e informou que só a superintendente de Recife, Maria de Oliveira, falaria sobre o caso, mas ela está viajando.
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