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09/03/2007
-
11h48
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta sexta-feira que vai manter a pauta de votações para a próxima semana, mesmo diante da ameaça da oposição de paralisar as votações na Casa. Os oposicionistas cobram de Chinaglia a instalação da CPI do Apagão Aéreo, que irá investigar as causas da crise no setor, e prometem obstruir as sessões --impedir a formação de quórum-- até que sejam atendidos.
Chinaglia indicou que não vai aguardar por um acordo entre governo e oposição para tocar as votações. "Respeito o trabalho de todos, mas o que for regimental quem tiver maioria leva. Vai ser simples assim", disse. "A pauta já está definida e a Câmara vai seguir o seu trabalho normalmente", reiterou.
O petista reconheceu que o embate em torno da CPI tornou a disputa entre os dois lados "mais aguda", mas disse não acreditar que o cenário da última legislatura --com trocas de farpas diárias entre aliados e oposição e inúmeras CPIs-- irá se repetir agora. "Não creio que o clima da legislatura passada que esteve em altíssima temperatura irá se repetir agora. É uma avaliação política. Não trabalho tendo um longo passado pela frente", afirmou.
Chinaglia não quis comentar sobre o pedido do PSOL para que o Conselho de Ética da Câmara volte a analisar as denúncias contra os deputados Paulo Rocha (PT-PA) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), acusados de envolvimento no esquema do mensalão, e João Magalhães (PMDB-MG), que teria participado da máfia dos sanguessugas. Os dois primeiros renunciaram na última legislatura para evitar a cassação dos seus mandatos. Magalhães teve o processo arquivado, sem que fosse concluído, com o final da legislatura.
"Cabe ao Conselho decidir [sobre a retomada dos processos]. Eu não tenho opinião sobre isso, se tivesse não daria", disse.
Pauta
Na pauta da Câmara da próxima semana, os deputados irão analisar o projeto que acaba com o voto secreto nos plenários da Câmara e do Senado para alguns assuntos, como pedidos de cassação de mandato.
Há uma avaliação na Casa de que os deputados e senadores denunciados pelos Conselhos de Ética se beneficiam do voto secreto no plenário. Os deputados também deverão analisar 12 medidas provisórias e outros projetos que tratam de segurança pública e de direitos para pessoas deficientes.
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Chinaglia vai manter votações mesmo com clima tenso na Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta sexta-feira que vai manter a pauta de votações para a próxima semana, mesmo diante da ameaça da oposição de paralisar as votações na Casa. Os oposicionistas cobram de Chinaglia a instalação da CPI do Apagão Aéreo, que irá investigar as causas da crise no setor, e prometem obstruir as sessões --impedir a formação de quórum-- até que sejam atendidos.
Chinaglia indicou que não vai aguardar por um acordo entre governo e oposição para tocar as votações. "Respeito o trabalho de todos, mas o que for regimental quem tiver maioria leva. Vai ser simples assim", disse. "A pauta já está definida e a Câmara vai seguir o seu trabalho normalmente", reiterou.
O petista reconheceu que o embate em torno da CPI tornou a disputa entre os dois lados "mais aguda", mas disse não acreditar que o cenário da última legislatura --com trocas de farpas diárias entre aliados e oposição e inúmeras CPIs-- irá se repetir agora. "Não creio que o clima da legislatura passada que esteve em altíssima temperatura irá se repetir agora. É uma avaliação política. Não trabalho tendo um longo passado pela frente", afirmou.
Chinaglia não quis comentar sobre o pedido do PSOL para que o Conselho de Ética da Câmara volte a analisar as denúncias contra os deputados Paulo Rocha (PT-PA) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), acusados de envolvimento no esquema do mensalão, e João Magalhães (PMDB-MG), que teria participado da máfia dos sanguessugas. Os dois primeiros renunciaram na última legislatura para evitar a cassação dos seus mandatos. Magalhães teve o processo arquivado, sem que fosse concluído, com o final da legislatura.
"Cabe ao Conselho decidir [sobre a retomada dos processos]. Eu não tenho opinião sobre isso, se tivesse não daria", disse.
Pauta
Na pauta da Câmara da próxima semana, os deputados irão analisar o projeto que acaba com o voto secreto nos plenários da Câmara e do Senado para alguns assuntos, como pedidos de cassação de mandato.
Há uma avaliação na Casa de que os deputados e senadores denunciados pelos Conselhos de Ética se beneficiam do voto secreto no plenário. Os deputados também deverão analisar 12 medidas provisórias e outros projetos que tratam de segurança pública e de direitos para pessoas deficientes.
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