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12/03/2007
-
14h36
REGIANE SOARES
da Folha Online
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta segunda-feira que o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) será um bom candidato para disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem.
"[O Alckmin] seria um bom candidato. Mas não o único. Também não sei se ele quer ser [candidato]", disse o ex-presidente, após participar de um seminário em São Paulo sobre voto distrital.
Fernando Henrique preferiu não adiantar quem é o candidato de sua preferência porque, segundo ele, ainda é muito cedo para falar sobre o assunto. "No momento adequado vou opinar, ainda é muito cedo para isso", afirmou.
O ex-presidente explicou que não participa das discussões internas do PSDB sobre eleições porque passa uma temporada nos Estados Unidos, onde leciona na Universidade de Brown.
"Vou dizer com toda franqueza que não conversei sobre isso com ninguém, nem com o Alckmin, com quem eu almocei na semana passada. Agora somos vizinhos de universidades", justificou o ex-presidente, que veio ao Brasil especialmente para o seminário, promovido pela Associação Comercial de São Paulo.
Alckmin
O ex-governador paulista também está nos Estados Unidos, só que para estudar. Desde o começo do ano, o tucano faz um curso na Universidade de Harvard, como bolsista numa turma especial para estrangeiros.
A expectativa inicial era que Alckmin ficasse seis meses fora do Brasil. Mas a previsão é que o ex-governador retorne para São Paulo até o fim do mês. Um dos motivos da antecipação da volta é a eleição 2008.
Tucanos próximos a Alckmin defendem que o ex-governador precisa articular apoios para sua provável candidatura, tanto dentro como fora do PSDB. "Porém, ele [Alckmin] não vai assumir nenhuma candidatura agora para não promover um racha interno, pois há muitos tucanos que defendem a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (PFL)", disse um parlamentar tucano que prefere não se identificar.
Além disso, se Alckmin assumir uma candidatura agora teria de dar respostas a questões de sua administração, como a construção da linha 4-amarela do Metrô, que está parada desde janeiro devido ao buraco aberto próximo à futura estação Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
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"[O Alckmin] seria um bom candidato. Mas não o único. Também não sei se ele quer ser [candidato]", disse o ex-presidente, após participar de um seminário em São Paulo sobre voto distrital.
Fernando Henrique preferiu não adiantar quem é o candidato de sua preferência porque, segundo ele, ainda é muito cedo para falar sobre o assunto. "No momento adequado vou opinar, ainda é muito cedo para isso", afirmou.
O ex-presidente explicou que não participa das discussões internas do PSDB sobre eleições porque passa uma temporada nos Estados Unidos, onde leciona na Universidade de Brown.
"Vou dizer com toda franqueza que não conversei sobre isso com ninguém, nem com o Alckmin, com quem eu almocei na semana passada. Agora somos vizinhos de universidades", justificou o ex-presidente, que veio ao Brasil especialmente para o seminário, promovido pela Associação Comercial de São Paulo.
Alckmin
O ex-governador paulista também está nos Estados Unidos, só que para estudar. Desde o começo do ano, o tucano faz um curso na Universidade de Harvard, como bolsista numa turma especial para estrangeiros.
A expectativa inicial era que Alckmin ficasse seis meses fora do Brasil. Mas a previsão é que o ex-governador retorne para São Paulo até o fim do mês. Um dos motivos da antecipação da volta é a eleição 2008.
Tucanos próximos a Alckmin defendem que o ex-governador precisa articular apoios para sua provável candidatura, tanto dentro como fora do PSDB. "Porém, ele [Alckmin] não vai assumir nenhuma candidatura agora para não promover um racha interno, pois há muitos tucanos que defendem a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (PFL)", disse um parlamentar tucano que prefere não se identificar.
Além disso, se Alckmin assumir uma candidatura agora teria de dar respostas a questões de sua administração, como a construção da linha 4-amarela do Metrô, que está parada desde janeiro devido ao buraco aberto próximo à futura estação Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
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