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22/03/2007
-
11h42
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quinta-feira um reajuste de 26,49% para os salários dos deputados. Esse aumento eleva o subsídio mensal dos atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42.
O projeto, de autoria do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), corrige os salários com base no IPCA acumulado entre janeiro de 2003 e fevereiro de 2007. A proposta segue agora para votação no plenário da Câmara.
Inicialmente, Guimarães propôs a retirada do projeto da pauta, uma vez que as votações na Casa estão obstruídas --o que impediria a votação de matérias nas comissões.
Os integrantes da comissão entenderam, no entanto, que, por se tratar de matéria administrativa, o texto poderia ser colocado em votação. O projeto ainda depende de votação no plenário da Câmara para entrar em vigor.
Paralelamente à decisão da comissão, a Mesa Diretora da Câmara também analisa propostas de reajustes nas verbas de gabinete e indenizatória.
"A Mesa está decidindo, mas está derrapando. O regimento prevê que a comissão defina sobre reajustes nos subsídios, portanto não podemos ficar a mercê de um ato da Mesa", disse o deputado Carlos William (PTC-MG).
Autor da proposta de reajuste, Guimarães disse não temer críticas pela decisão de colocar a matéria em votação. "Quem votou em mim sabe a minha maneira de colocar esses assuntos sem o menor subterfúgio."
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da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quinta-feira um reajuste de 26,49% para os salários dos deputados. Esse aumento eleva o subsídio mensal dos atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42.
O projeto, de autoria do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), corrige os salários com base no IPCA acumulado entre janeiro de 2003 e fevereiro de 2007. A proposta segue agora para votação no plenário da Câmara.
Inicialmente, Guimarães propôs a retirada do projeto da pauta, uma vez que as votações na Casa estão obstruídas --o que impediria a votação de matérias nas comissões.
Os integrantes da comissão entenderam, no entanto, que, por se tratar de matéria administrativa, o texto poderia ser colocado em votação. O projeto ainda depende de votação no plenário da Câmara para entrar em vigor.
Paralelamente à decisão da comissão, a Mesa Diretora da Câmara também analisa propostas de reajustes nas verbas de gabinete e indenizatória.
"A Mesa está decidindo, mas está derrapando. O regimento prevê que a comissão defina sobre reajustes nos subsídios, portanto não podemos ficar a mercê de um ato da Mesa", disse o deputado Carlos William (PTC-MG).
Autor da proposta de reajuste, Guimarães disse não temer críticas pela decisão de colocar a matéria em votação. "Quem votou em mim sabe a minha maneira de colocar esses assuntos sem o menor subterfúgio."
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