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22/03/2007
-
12h05
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta quinta-feira que o corte no orçamento da Casa anunciado pelo governo não irá afetar o aumento dos salários dos deputados que vem sendo estudado.
Segundo Chinaglia, o reajuste era para ser aplicado na legislatura passada, portanto há previsão orçamentária para elevar os salários dos parlamentares. "A reposição das perdas já era para ter acontecido no final da legislatura passada. Já há previsão orçamentária. Agora, se implicar em remanejamento de mais recursos, caso o reajuste não seja pela inflação, vamos ver", disse.
Para ter mais dinheiro no bolso, no entanto, os deputados terão que abrir mão de espaço. Chinaglia afirmou que o corte no orçamento da Câmara, que será de R$ 155 milhões, deve afetar obras que vinham sendo planejadas para acomodar melhor os deputados.
"Estamos discutindo mudanças na estrutura da Câmara, um dos nossos maiores problemas é de espaço físico. Os projetos de construção e reforma podem ser afetados, mas ainda não tive tempo de fazer essa análise", afirmou.
Com relação aos salários, Chinaglia disse que, independentemente da decisão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, a palavra final sobre o reajuste será do plenário. A comissão aprovou hoje projeto de decreto legislativo que eleva os salários dos deputados dos atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42, reajuste de 26,49%. O percentual é baseado na inflação dos últimos quatro anos.
"A decisão vai ser do plenário. Quero resolver o problema à luz do dia", disse, rechaçando as acusações de que o assunto está sendo tratado com discrição para evitar polêmicas.
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Leia o que já foi publicado sobre o reajuste salarial dos deputados
Chinaglia diz que corte não impedirá aumento de salários para deputados
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O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta quinta-feira que o corte no orçamento da Casa anunciado pelo governo não irá afetar o aumento dos salários dos deputados que vem sendo estudado.
Segundo Chinaglia, o reajuste era para ser aplicado na legislatura passada, portanto há previsão orçamentária para elevar os salários dos parlamentares. "A reposição das perdas já era para ter acontecido no final da legislatura passada. Já há previsão orçamentária. Agora, se implicar em remanejamento de mais recursos, caso o reajuste não seja pela inflação, vamos ver", disse.
Para ter mais dinheiro no bolso, no entanto, os deputados terão que abrir mão de espaço. Chinaglia afirmou que o corte no orçamento da Câmara, que será de R$ 155 milhões, deve afetar obras que vinham sendo planejadas para acomodar melhor os deputados.
"Estamos discutindo mudanças na estrutura da Câmara, um dos nossos maiores problemas é de espaço físico. Os projetos de construção e reforma podem ser afetados, mas ainda não tive tempo de fazer essa análise", afirmou.
Com relação aos salários, Chinaglia disse que, independentemente da decisão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, a palavra final sobre o reajuste será do plenário. A comissão aprovou hoje projeto de decreto legislativo que eleva os salários dos deputados dos atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42, reajuste de 26,49%. O percentual é baseado na inflação dos últimos quatro anos.
"A decisão vai ser do plenário. Quero resolver o problema à luz do dia", disse, rechaçando as acusações de que o assunto está sendo tratado com discrição para evitar polêmicas.
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