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23/03/2007
-
13h40
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O novo articulador político do governo, Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), assumiu hoje a pasta com a promessa de ampliar o diálogo do governo com os partidos da base aliada e da oposição. Walfrido seguiu o raciocínio de Lula, que afirmou hoje que a coalizão política que montou em torno de seu segundo mandato vai mostrar ao Brasil "que é possível fazer política no país com P maiúsculo", a longo prazo, com ações que serão medidas pela população nos próximos 20 anos.
Walfrido disse que "todos os partidos da base compreenderão que a coisa mais importante do nosso dia-a-dia é construir um entendimento".
Na opinião do ministro, as posições divergentes da oposição em relação a matérias prioritárias para o governo devem ser recebidas de forma democrática --assim como as críticas que partirem da própria coalizão.
"Ai de nós se não houvesse a controvérsia. A natureza não é uniforme. Seria ingenuidade pensarmos que a coalizão seria uniforme. Não é só catalisar o lado bom, é transformar o limão na limonada", afirmou.
O seu antecessor no cargo, Tarso Genro --hoje à frente da Justiça--, também defendeu divergências internas na coalizão política do governo --integrada por 11 partidos da base aliada.
"Eu me lembro que, quando falei pela primeira vez em coalizão, ela foi vista por alguns setores da oposição como uma espécie de chacota, mistura de interesses, uma relação de pessoas com interesses diferentes. Eles estavam certos. São grupos políticos com visões diferentes que se tornam elementos aglutinadores", afirmou.
Segundo Tarso, o articulador político do governo deve "trabalhar os que pensam diferente" para conseguir êxito em sua função. "Eu tenho certeza que tu [Walfrido] vai honrar a vida pública e trabalhar pelo país", afirmou Tarso ao transmitir o cargo para Walfrido.
PAC
Walfrido disse estar otimista para negociar com o Congresso Nacional a votação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --mesmo com a disposição dos oposicionistas em derrubar parte do pacote.
"O presidente agora praticamente termina o arcabouço do seu governo e vamos abrir as negociações, não obstante tenham sido realizadas várias audiências públicas. A oposição não quer enterrar o PAC, quer discutir o PAC", disse.
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Walfrido disse que "todos os partidos da base compreenderão que a coisa mais importante do nosso dia-a-dia é construir um entendimento".
Na opinião do ministro, as posições divergentes da oposição em relação a matérias prioritárias para o governo devem ser recebidas de forma democrática --assim como as críticas que partirem da própria coalizão.
"Ai de nós se não houvesse a controvérsia. A natureza não é uniforme. Seria ingenuidade pensarmos que a coalizão seria uniforme. Não é só catalisar o lado bom, é transformar o limão na limonada", afirmou.
O seu antecessor no cargo, Tarso Genro --hoje à frente da Justiça--, também defendeu divergências internas na coalizão política do governo --integrada por 11 partidos da base aliada.
"Eu me lembro que, quando falei pela primeira vez em coalizão, ela foi vista por alguns setores da oposição como uma espécie de chacota, mistura de interesses, uma relação de pessoas com interesses diferentes. Eles estavam certos. São grupos políticos com visões diferentes que se tornam elementos aglutinadores", afirmou.
Segundo Tarso, o articulador político do governo deve "trabalhar os que pensam diferente" para conseguir êxito em sua função. "Eu tenho certeza que tu [Walfrido] vai honrar a vida pública e trabalhar pelo país", afirmou Tarso ao transmitir o cargo para Walfrido.
PAC
Walfrido disse estar otimista para negociar com o Congresso Nacional a votação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --mesmo com a disposição dos oposicionistas em derrubar parte do pacote.
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