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28/03/2007 - 09h45

Crianças do MST fazem protestos no RS

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CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha

Crianças de famílias de militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) realizaram ontem protestos em três cidades do Rio Grande do Sul para reivindicar o pagamento atrasado dos professores das escolas itinerantes, que atendem acampamentos do movimento.

Cerca de 350 crianças participaram de manifestações em Porto Alegre, Carazinho e Tupanciretã.

Segundo o movimento, 30 educadores não recebem há seis meses e, por conseqüência disso, cerca de 450 alunos de dez escolas itinerantes estão sem aulas.

Em Porto Alegre, cerca de 150 crianças, com faixas e bandeiras, realizaram um ato das 8h às 14h em frente à Secretaria da Educação do Estado.

Uma comissão de oito integrantes do MST participou de reunião com a secretária da Educação, Mariza Abreu.

Segundo a secretaria, os salários dos professores de outubro de 2006 a fevereiro de 2007 e o décimo terceiro não foram pagos porque o Instituto Preservar, ONG responsável pelas escolas itinerantes, teria apresentado as planilhas de prestação de contas com erros.

Ainda de acordo com a secretaria, os representantes das escolas se comprometeram a entregar as planilhas corrigidas e, quando isso for feito, o pagamento dos salários atrasados será feito em cinco dias úteis.

"Por hora, estamos satisfeitos com o resultado da reunião. Também conseguimos uma lona térmica para montar as escolas", disse Paulo Nioranza, coordenador estadual do MST.

Em Tupanciretã (408 km de Porto Alegre), cerca de 200 sem-terra, a maioria crianças, interditaram a BR-392, na altura do km 452 para reivindicar mais verbas para as as escolas itinerantes e para as merendas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito ficou prejudicado das 9h às 14h, mas os manifestantes liberavam a pista quando havia acumulo de veículos.

Em Carazinho (315 km de Porto Alegre), os manifestantes entregaram à Coordenadoria Regional de Educação um documento para pedir apoio às escolas.

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