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27/03/2007
-
08h42
SÍLVIA FREIRE
RENATA BAPTISTA
da Agência Folha
Cerca de 1.600 agricultores sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram ontem uma subestação da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), no município de Delmiro Gouvêia, no sertão alagoano.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar, os agricultores estavam acampados no pátio da subestação (instalação que distribui energia elétrica) e não interferiram na operação do sistema. O fornecimento de energia elétrica para a região não foi afetado.
Os sem-terra, segundo a PM, reivindicam recursos para obras do Canal do Sertão --projeto que prevê a irrigação de 40 municípios de Alagoas-- e para a construção de uma adutora na região, além de investimentos para moradia em assentamento e aceleração da reforma agrária.
A Folha não conseguiu falar com líderes do movimento.
Segundo a PM, representantes da Chesf, do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), do governo de Alagoas e dos sem-terra estavam negociando a desocupação da subestação. Até as 19h30 de ontem, a reunião não havia acabado.
Jornada de luta
Cerca de 120 famílias ligadas à Fetraf-PE (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Pernambuco) invadiram anteontem a fazenda Santa Marluce, em Caruaru (136 km de Recife).
Segundo Santos, a ação faz parte de uma jornada de invasões com o objetivo de pressionar o governo federal a atender questões de reforma agrária.
O movimento prevê a invasão de 40 propriedades em 25 municípios pernambucanos até o dia 1º de maio.
De acordo com a superintendente do Incra-PE, Maria de Oliveira, a fazenda Santa Marluce não foi vistoriada e o proprietário ainda não pediu a reintegração de posse.
"Estamos nos reunindo para avaliar como serão os movimentos prometidos para abril, que é considerado um mês simbólico para as lutas no campo", disse Oliveira.
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RENATA BAPTISTA
da Agência Folha
Cerca de 1.600 agricultores sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram ontem uma subestação da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), no município de Delmiro Gouvêia, no sertão alagoano.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar, os agricultores estavam acampados no pátio da subestação (instalação que distribui energia elétrica) e não interferiram na operação do sistema. O fornecimento de energia elétrica para a região não foi afetado.
Os sem-terra, segundo a PM, reivindicam recursos para obras do Canal do Sertão --projeto que prevê a irrigação de 40 municípios de Alagoas-- e para a construção de uma adutora na região, além de investimentos para moradia em assentamento e aceleração da reforma agrária.
A Folha não conseguiu falar com líderes do movimento.
Segundo a PM, representantes da Chesf, do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), do governo de Alagoas e dos sem-terra estavam negociando a desocupação da subestação. Até as 19h30 de ontem, a reunião não havia acabado.
Jornada de luta
Cerca de 120 famílias ligadas à Fetraf-PE (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Pernambuco) invadiram anteontem a fazenda Santa Marluce, em Caruaru (136 km de Recife).
Segundo Santos, a ação faz parte de uma jornada de invasões com o objetivo de pressionar o governo federal a atender questões de reforma agrária.
O movimento prevê a invasão de 40 propriedades em 25 municípios pernambucanos até o dia 1º de maio.
De acordo com a superintendente do Incra-PE, Maria de Oliveira, a fazenda Santa Marluce não foi vistoriada e o proprietário ainda não pediu a reintegração de posse.
"Estamos nos reunindo para avaliar como serão os movimentos prometidos para abril, que é considerado um mês simbólico para as lutas no campo", disse Oliveira.
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