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30/03/2007
-
09h17
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha
Em busca de uma maior aproximação com o Planalto, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, assumirá a presidência de honra do PR (Partido da República) depois da Páscoa.
A decisão foi tomada anteontem, depois que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) assumiu o Ministério dos Transportes e, assim, deixou o posto, cuja principal função é a articulação com o governo.
"Vamos trabalhar. E aproveitar para estreitar minhas relações políticas com Brasília, que não estão muito grandes, não", afirmou Maggi.
Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2006, quando promoveu o diálogo de Lula com o agronegócio, Maggi viu Odílio Balbinotti (PMDB-PR), seu colega na produção de soja em Mato Grosso, desistir da indicação ao Ministério da Agricultura após suspeita de usar laranjas para conseguir um empréstimo bancário.
Para o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR), será natural que, na posição de negociador, Maggi ganhe "dimensão nacional". "Ele não vai estar só representando Mato Grosso, mas o partido", disse.
Em relação à polêmica gerada com a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que impôs fidelidade partidária para todos os eleitos para o Legislativo, Maggi afirmou que o partido agora deve crescer a longo prazo.
Desde o final das últimas eleições, o PR já havia conseguido 18 deputados, além daqueles que ele elegeu.
"Ele [o PR] precisa construir, ele precisa ter capilaridade. E essa sustentação vai vir agora nas eleições municipais de 2008", disse.
"A idéia é organizar os partido em nível nacional em todos os Estados, prefeituras e governadores, para chegar no pleito de 2010 com consistência para formar uma bancada que não vai ter que buscar mais nada."
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Blairo assume presidência de honra do PR
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Em busca de uma maior aproximação com o Planalto, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, assumirá a presidência de honra do PR (Partido da República) depois da Páscoa.
A decisão foi tomada anteontem, depois que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) assumiu o Ministério dos Transportes e, assim, deixou o posto, cuja principal função é a articulação com o governo.
"Vamos trabalhar. E aproveitar para estreitar minhas relações políticas com Brasília, que não estão muito grandes, não", afirmou Maggi.
Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2006, quando promoveu o diálogo de Lula com o agronegócio, Maggi viu Odílio Balbinotti (PMDB-PR), seu colega na produção de soja em Mato Grosso, desistir da indicação ao Ministério da Agricultura após suspeita de usar laranjas para conseguir um empréstimo bancário.
Para o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR), será natural que, na posição de negociador, Maggi ganhe "dimensão nacional". "Ele não vai estar só representando Mato Grosso, mas o partido", disse.
Em relação à polêmica gerada com a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que impôs fidelidade partidária para todos os eleitos para o Legislativo, Maggi afirmou que o partido agora deve crescer a longo prazo.
Desde o final das últimas eleições, o PR já havia conseguido 18 deputados, além daqueles que ele elegeu.
"Ele [o PR] precisa construir, ele precisa ter capilaridade. E essa sustentação vai vir agora nas eleições municipais de 2008", disse.
"A idéia é organizar os partido em nível nacional em todos os Estados, prefeituras e governadores, para chegar no pleito de 2010 com consistência para formar uma bancada que não vai ter que buscar mais nada."
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