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12/04/2007
-
14h52
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira uma pauta de 160 reivindicações de pequenos produtores rurais que, em maio, realizam a marcha intitulada "Grito da Terra" 2007. Os trabalhadores reivindicam, em especial, a definição da meta de assentamentos do governo federal para a reforma agrária e o volume de R$ 12 bilhões para o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
O presidente da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Manoel dos Santos, criticou a falta de definição do governo sobre a meta de reforma agrária. "Defendemos o assentamento de 150 mil famílias. O problema é que o governo, ao não fazer a afirmação da meta de reforma agrária, fica sem o compromisso de assumir isso publicamente", afirmou Santos.
Segundo o presidente da Contag, o presidente Lula precisa solucionar os problemas do setor rural em seu segundo mandato. "Não podemos deixar que no segundo mandato esse problema continue sem ser equacionado. Estamos mobilizando, pressionando", disse.
A Contag e outras 24 entidades de pequenos produtores rurais deixaram o Palácio do Planalto com a promessa de Lula atender as demandas do setor. Santos disse que Lula se comprometeu em repassar as reivindicações do "Grito da Terra" aos ministérios ligados ao setor agrícola. Após analisar as propostas, o governo retomará em maio o diálogo com as entidades rurais para discutir a pauta de reivindicações.
PAC
O presidente da Contag criticou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e cobrou do governo mudanças capazes de garantir que as demandas do setor agrícola sejam incluídas no programa. "O PAC não diz nada para esse setor. Defendemos que ele não fique focado só no grande produtor. O crescimento econômico sem distribuição de renda nós já vimos. Precisamos agora dessa distribuição", afirmou Santos.
Apesar das críticas ao programa, o presidente da Contag disse não estar frustrado com as ações de Lula em seu segundo mandato. Mas se mostrou insatisfeito com a oferta de pastas a partidos aliados na reforma ministerial.
"Todo governo é governo. Entendemos que nunca um governo vai atender a todas as reivindicações dos ministérios. O que critico foi que se resolveu o problema dos ministérios para solucionar as demandas dos partidos, e não dos trabalhadores."
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Lula recebe reivindicações de trabalhadores rurais com críticas ao governo
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira uma pauta de 160 reivindicações de pequenos produtores rurais que, em maio, realizam a marcha intitulada "Grito da Terra" 2007. Os trabalhadores reivindicam, em especial, a definição da meta de assentamentos do governo federal para a reforma agrária e o volume de R$ 12 bilhões para o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
O presidente da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Manoel dos Santos, criticou a falta de definição do governo sobre a meta de reforma agrária. "Defendemos o assentamento de 150 mil famílias. O problema é que o governo, ao não fazer a afirmação da meta de reforma agrária, fica sem o compromisso de assumir isso publicamente", afirmou Santos.
Segundo o presidente da Contag, o presidente Lula precisa solucionar os problemas do setor rural em seu segundo mandato. "Não podemos deixar que no segundo mandato esse problema continue sem ser equacionado. Estamos mobilizando, pressionando", disse.
A Contag e outras 24 entidades de pequenos produtores rurais deixaram o Palácio do Planalto com a promessa de Lula atender as demandas do setor. Santos disse que Lula se comprometeu em repassar as reivindicações do "Grito da Terra" aos ministérios ligados ao setor agrícola. Após analisar as propostas, o governo retomará em maio o diálogo com as entidades rurais para discutir a pauta de reivindicações.
PAC
O presidente da Contag criticou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e cobrou do governo mudanças capazes de garantir que as demandas do setor agrícola sejam incluídas no programa. "O PAC não diz nada para esse setor. Defendemos que ele não fique focado só no grande produtor. O crescimento econômico sem distribuição de renda nós já vimos. Precisamos agora dessa distribuição", afirmou Santos.
Apesar das críticas ao programa, o presidente da Contag disse não estar frustrado com as ações de Lula em seu segundo mandato. Mas se mostrou insatisfeito com a oferta de pastas a partidos aliados na reforma ministerial.
"Todo governo é governo. Entendemos que nunca um governo vai atender a todas as reivindicações dos ministérios. O que critico foi que se resolveu o problema dos ministérios para solucionar as demandas dos partidos, e não dos trabalhadores."
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