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11/04/2007
-
15h41
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu hoje que vai elaborar uma nova proposta de reajuste salarial dos parlamentares, que recebem hoje R$ 12.847 por mês. A proposta prevê uma remuneração mensal de R$ 16.250 para deputados e senadores.
A nova proposta deve equiparar o salário do presidente ao dos parlamentares --o que representará um aumento de 82,8%.
"Nós achamos mais do que razoável que o presidente ganhe igual a um deputado e a um senador", disse o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
A Mesa também descartou colocar em votação no plenário a proposta aprovada no mês passado na Comissão de Finanças que elevava em 26,49% os salários dos deputados, senadores, presidente da República, vice-presidente e ministros.
Chinaglia disse que a nova proposta --que prevê o mesmo aumento aprovado na Comissão de Finanças-- será feita pela Mesa Diretora.
A proposta da Mesa deve ir para o plenário logo depois da votação das MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta da Casa. A expectativa é que o assunto comece a ser votado ainda no final deste mês. Depois de ser aprovada na Câmara, a proposta precisa passar por votação no Senado.
Verba de gabinete
Por outro lado, a Mesa Diretora rejeitou incluir na proposta de aumento salarial o reajuste da verba de gabinete de R$ 50,8 mil para R$ 65,1 mil mensais. Essa verba é destinada ao pagamento de até 26 assessores por gabinete --com salários que variam de R$ 601 até R$ 8.040.
A proposta, levada pelo deputado Ciro Nogueira (PP-PI), foi rejeitada por seis dos sete integrantes da Mesa --apenas Ciro votou a favor do reajuste.
Segundo o parlamentar, o assunto foi encerrado e, portanto, a Mesa não voltará a se reunir para discutir o aumento da verba de gabinete. Na reunião, os deputados afirmaram que não há apoio dos líderes partidários para conceder o reajuste.
"Ainda que houvesse quem defendesse, a avaliação [da Mesa] é que [a verba] não deveria ser alterada porque estamos numa nova fase na Câmara buscando o reconhecimento de nosso trabalho", disse Chinaglia.
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A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu hoje que vai elaborar uma nova proposta de reajuste salarial dos parlamentares, que recebem hoje R$ 12.847 por mês. A proposta prevê uma remuneração mensal de R$ 16.250 para deputados e senadores.
A nova proposta deve equiparar o salário do presidente ao dos parlamentares --o que representará um aumento de 82,8%.
"Nós achamos mais do que razoável que o presidente ganhe igual a um deputado e a um senador", disse o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
A Mesa também descartou colocar em votação no plenário a proposta aprovada no mês passado na Comissão de Finanças que elevava em 26,49% os salários dos deputados, senadores, presidente da República, vice-presidente e ministros.
Chinaglia disse que a nova proposta --que prevê o mesmo aumento aprovado na Comissão de Finanças-- será feita pela Mesa Diretora.
A proposta da Mesa deve ir para o plenário logo depois da votação das MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta da Casa. A expectativa é que o assunto comece a ser votado ainda no final deste mês. Depois de ser aprovada na Câmara, a proposta precisa passar por votação no Senado.
Verba de gabinete
Por outro lado, a Mesa Diretora rejeitou incluir na proposta de aumento salarial o reajuste da verba de gabinete de R$ 50,8 mil para R$ 65,1 mil mensais. Essa verba é destinada ao pagamento de até 26 assessores por gabinete --com salários que variam de R$ 601 até R$ 8.040.
A proposta, levada pelo deputado Ciro Nogueira (PP-PI), foi rejeitada por seis dos sete integrantes da Mesa --apenas Ciro votou a favor do reajuste.
Segundo o parlamentar, o assunto foi encerrado e, portanto, a Mesa não voltará a se reunir para discutir o aumento da verba de gabinete. Na reunião, os deputados afirmaram que não há apoio dos líderes partidários para conceder o reajuste.
"Ainda que houvesse quem defendesse, a avaliação [da Mesa] é que [a verba] não deveria ser alterada porque estamos numa nova fase na Câmara buscando o reconhecimento de nosso trabalho", disse Chinaglia.
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