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13/04/2007
-
14h31
da Folha Online
O TRE-RO (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia cassou ontem à noite, por unanimidade, o mandato do senador Expedito Júnior (PR) por crime eleitoral. Expedito foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de compra de votos nas eleições de 2006, e adiantou que vai recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo denúncia do Ministério Público, Expedito fazia parte de um esquema que contratou funcionários da empresa Rocha Vigilância, às vésperas do primeiro turno das eleições de 2006, para trabalhar como "formiguinhas" --nome dado aos cabos eleitorais em Rondônia.
De acordo a investigação dos promotores, os funcionários teriam recebido R$ 100, cada um, para votar no grupo de candidatos que, além de Expedido, inclui o governador Ivo Cassol (PPS), a mulher e o irmão do senador, Val Ferreira e José Antônio, respectivamente.
No entendimento do Ministério Público, o esquema de contratação de "formiguinhas" caracterizaria a compra de votos, o que é vedado pela lei eleitoral.
O senador divulgou nota onde diz que a decisão tomada pelo TRE-RO "infelizmente não condiz com a realidade do que foi apurado no processo e que nunca houve envolvimento dele direto, indireto ou mesmo consentido, com os fatos noticiados".
"O TRE decidiu com base em presunção e, sem provas efetivas, contrariando todos os precedentes do TSE. Razão pela qual estou tomando as medidas judiciais cabíveis para o restabelecimento da verdade", afirmou em nota.
O TRE-RO vai comunicar a decisão ainda hoje à Mesa do Senado e ao TSE.
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Leia o que já foi publicado sobre compra de votos
TRE de Rondônia cassa mandato de senador por compra de votos
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O TRE-RO (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia cassou ontem à noite, por unanimidade, o mandato do senador Expedito Júnior (PR) por crime eleitoral. Expedito foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de compra de votos nas eleições de 2006, e adiantou que vai recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo denúncia do Ministério Público, Expedito fazia parte de um esquema que contratou funcionários da empresa Rocha Vigilância, às vésperas do primeiro turno das eleições de 2006, para trabalhar como "formiguinhas" --nome dado aos cabos eleitorais em Rondônia.
De acordo a investigação dos promotores, os funcionários teriam recebido R$ 100, cada um, para votar no grupo de candidatos que, além de Expedido, inclui o governador Ivo Cassol (PPS), a mulher e o irmão do senador, Val Ferreira e José Antônio, respectivamente.
No entendimento do Ministério Público, o esquema de contratação de "formiguinhas" caracterizaria a compra de votos, o que é vedado pela lei eleitoral.
O senador divulgou nota onde diz que a decisão tomada pelo TRE-RO "infelizmente não condiz com a realidade do que foi apurado no processo e que nunca houve envolvimento dele direto, indireto ou mesmo consentido, com os fatos noticiados".
"O TRE decidiu com base em presunção e, sem provas efetivas, contrariando todos os precedentes do TSE. Razão pela qual estou tomando as medidas judiciais cabíveis para o restabelecimento da verdade", afirmou em nota.
O TRE-RO vai comunicar a decisão ainda hoje à Mesa do Senado e ao TSE.
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