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13/04/2007
-
09h21
RANIER BRAGON
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Ameaçado pela Justiça Eleitoral e pela Mesa da Câmara de perder deputados e assessores, o PR (Partido da República) iniciou nos últimos dias uma contra-ofensiva que incluiu a apresentação de projetos de lei "preventivos" e a realização de um "jantar de homenagem" a Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da Câmara.
Tendo eleito 25 deputados federais (23 do PL e 2 do Prona), o PR tem hoje 42 deputados, boa parte oriundos de partidos de oposição que reivindicam os mandatos de volta com base na recente interpretação do Tribunal Superior Eleitoral segundo a qual o mandato pertence à legenda, não ao político.
O líder da bancada do PR, Luciano Castro (RR), apresentou dois projetos de lei que, segundo ele, estimulam a fidelidade partidária. Na prática, estabelecem mudanças a partir de janeiro de 2008, sem efeitos retroativos e, apesar de coibir em alguns casos a mudança de legenda, mantêm a brecha para o "troca-troca" entre o resultado das urnas e a posse dos eleitos.
O jantar foi promovido na noite de anteontem pelos deputados do PR e recém-filiado governador Blairo Maggi (MT). Em meio a rodadas de uísque e vinho tinto chileno, os deputados sugeriram que contam com Chinaglia na sua cruzada. "Tenho certeza de que o governo não nos deixará na mão", disse Maggi.
Chinaglia responderá na semana que vem que a Câmara não tem competência para tratar disso. A oposição deve então ir ao STF para reaver os mandatos. O PR também trava uma disputa de bastidores para engordar seu grupo de assessores de 55 para 85.
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Ameaçado pela Justiça Eleitoral e pela Mesa da Câmara de perder deputados e assessores, o PR (Partido da República) iniciou nos últimos dias uma contra-ofensiva que incluiu a apresentação de projetos de lei "preventivos" e a realização de um "jantar de homenagem" a Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da Câmara.
Tendo eleito 25 deputados federais (23 do PL e 2 do Prona), o PR tem hoje 42 deputados, boa parte oriundos de partidos de oposição que reivindicam os mandatos de volta com base na recente interpretação do Tribunal Superior Eleitoral segundo a qual o mandato pertence à legenda, não ao político.
O líder da bancada do PR, Luciano Castro (RR), apresentou dois projetos de lei que, segundo ele, estimulam a fidelidade partidária. Na prática, estabelecem mudanças a partir de janeiro de 2008, sem efeitos retroativos e, apesar de coibir em alguns casos a mudança de legenda, mantêm a brecha para o "troca-troca" entre o resultado das urnas e a posse dos eleitos.
O jantar foi promovido na noite de anteontem pelos deputados do PR e recém-filiado governador Blairo Maggi (MT). Em meio a rodadas de uísque e vinho tinto chileno, os deputados sugeriram que contam com Chinaglia na sua cruzada. "Tenho certeza de que o governo não nos deixará na mão", disse Maggi.
Chinaglia responderá na semana que vem que a Câmara não tem competência para tratar disso. A oposição deve então ir ao STF para reaver os mandatos. O PR também trava uma disputa de bastidores para engordar seu grupo de assessores de 55 para 85.
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