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17/04/2007
-
08h37
da Agência Folha
Cerca de 150 índios bloquearam ontem pela manhã uma ponte sobre o rio Tocantins, na rodovia Belém-Brasília, próximo ao município de Estreito (MA), para protestar contra a construção de uma usina hidrelétrica na região.
Antes do bloqueio, os índios fizeram um protesto em frente ao canteiro de obras da usina.
Militantes da Via Campesina também participaram do protesto. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), cerca de 150 pessoas bloqueavam a rodovia.
Até as 18h30 de ontem, a estrada continuava fechada. A ponte de Estreito é a única ligação rodoviária entre Maranhão e Tocantins. As três alternativas de ligação entre os dois Estados são por meio de balsas, que ontem estavam lotadas.
As lideranças indígenas disseram que a usina trará impactos ambientais sobre os peixes dos rios que cortam suas áreas.
"A usina não vai alagar nossas áreas, mas vai causar impactos a longo prazo na nossa cultura. Os peixes que sobem o rio serão afetados", disse Antônio Apinagé, de Tocantins.
Segundo ele, os índios querem que o Ibama suspenda a licença de instalação da usina, concedida em dezembro de 2006. A reportagem não conseguiu falar com o Ibama nem com representantes do consórcio que irá construir a usina.
Lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que participaram do bloqueio disseram que cerca de 5.000 pequenos agricultores e assentados terão que deixar suas terras para a construção do lago da usina.
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Antes do bloqueio, os índios fizeram um protesto em frente ao canteiro de obras da usina.
Militantes da Via Campesina também participaram do protesto. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), cerca de 150 pessoas bloqueavam a rodovia.
Até as 18h30 de ontem, a estrada continuava fechada. A ponte de Estreito é a única ligação rodoviária entre Maranhão e Tocantins. As três alternativas de ligação entre os dois Estados são por meio de balsas, que ontem estavam lotadas.
As lideranças indígenas disseram que a usina trará impactos ambientais sobre os peixes dos rios que cortam suas áreas.
"A usina não vai alagar nossas áreas, mas vai causar impactos a longo prazo na nossa cultura. Os peixes que sobem o rio serão afetados", disse Antônio Apinagé, de Tocantins.
Segundo ele, os índios querem que o Ibama suspenda a licença de instalação da usina, concedida em dezembro de 2006. A reportagem não conseguiu falar com o Ibama nem com representantes do consórcio que irá construir a usina.
Lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que participaram do bloqueio disseram que cerca de 5.000 pequenos agricultores e assentados terão que deixar suas terras para a construção do lago da usina.
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