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18/04/2007 - 19h06

Câmara deve repassar à Justiça investigação sobre deputada em máfia do jogo

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O corregedor da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), deve repassar ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a tarefa de investigar a deputada Marina Maggessi (PPS-RJ). Ela é acusada de suposto envolvimento em um esquema de financiamento nas eleições de 2006 pelo jogo do bicho.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), havia pedido à Corregedoria que investigasse a denúncia.

Inocêncio argumenta que Maggessi ainda não era deputada federal na época em que o suposto esquema teria sido realizado e por isso não caberia à Corregedoria da Câmara investigar a denúncia. Mas ressaltou que ainda vai estudar o caso antes de tomar sua decisão.

"Estou ouvindo especialistas e muitos argumentam isso, que ela não era deputada. A tendência é essa, mas minha decisão ainda não foi tomada", afirmou.

Apesar de ter adiantado que não deve investigar a deputada, Inocêncio disse que só vai encaminhar seu parecer à Mesa Diretora da Câmara depois que a Polícia Federal aprofundar as investigações sobre o suposto esquema. O corregedor disse que, se surgirem novas denúncias contra a deputada, a Câmara deve realizar as investigações.

Denúncia

Relatório da PF afirma que a deputada estaria envolvida no esquema de financiamento de candidatos nas eleições de 2006 --que seria comandado pelo bicheiro Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, preso na sexta-feira passada pela Polícia Federal durante a Operação Hurricane (furacão).

Segundo a PF, a deputada teria recebido recursos da organização criminosa por meio de caixa dois --recursos não declarados à Justiça Eleitoral. A intermediação do negócio seria feita por um conhecido de Maggessi, o policial civil Fernando "Salsicha".

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