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23/04/2007
-
16h47
da Folha Online
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, questionou hoje a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cezar Peluso, que neste final de semana desmembrou o inquérito da Operação Hurricane (furacão) da Polícia Federal --que desarticulou uma quadrilha especializada na venda de sentenças para beneficiar o funcionamento de casas de bingo e de máquinas caça-níqueis.
Peluso desmembrou o inquérito --manteve no STF a parte que diz respeito aos cinco acusados que possuem foro privilegiado e remeteu o restante para a 6ª Vara Federal do Rio. Ele também mandou soltar quatro dos 25 presos: José Eduardo Carreira Alvim, José Ricardo de Siqueira Regueira, Ernesto da Luz Pinto Dória e João Sérgio Leal Pereira.
Para o presidente da OAB, falta "uniformização" nas decisões dos ministros do STF, lembrando que o ministro Joaquim Barbosa teve entendimento diferente no inquérito do mensalão. "É importante que o STF uniformize a questão, evitando a dúvida da população e das autoridades que investigam os delitos e apontando qual a forma correta de encarar o foro privilegiado nesses casos em que os investigados têm natureza diversa".
"A ausência de uniformização faz com que todos os investigados ou processados fiquem anos a fio a esperar a decisão sobre o foro competente para cada uma das ações. A decisão do ministro Cezar Peluso reconheceu o foro privilegiado do ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça, mas manteve sob sua responsabilidade os desembargadores federais e o procurador da República que não têm este privilégio de prerrogativa, o que contribui para tornar mais confusa ainda a questão", diz nota de Britto.
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Peluso desmembrou o inquérito --manteve no STF a parte que diz respeito aos cinco acusados que possuem foro privilegiado e remeteu o restante para a 6ª Vara Federal do Rio. Ele também mandou soltar quatro dos 25 presos: José Eduardo Carreira Alvim, José Ricardo de Siqueira Regueira, Ernesto da Luz Pinto Dória e João Sérgio Leal Pereira.
Para o presidente da OAB, falta "uniformização" nas decisões dos ministros do STF, lembrando que o ministro Joaquim Barbosa teve entendimento diferente no inquérito do mensalão. "É importante que o STF uniformize a questão, evitando a dúvida da população e das autoridades que investigam os delitos e apontando qual a forma correta de encarar o foro privilegiado nesses casos em que os investigados têm natureza diversa".
"A ausência de uniformização faz com que todos os investigados ou processados fiquem anos a fio a esperar a decisão sobre o foro competente para cada uma das ações. A decisão do ministro Cezar Peluso reconheceu o foro privilegiado do ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça, mas manteve sob sua responsabilidade os desembargadores federais e o procurador da República que não têm este privilégio de prerrogativa, o que contribui para tornar mais confusa ainda a questão", diz nota de Britto.
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