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23/04/2007
-
19h29
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, se reuniu hoje com o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Raphael de Barros Monteiro Filho, e o ministro Félix Fisher, relator do inquérito da Operação Têmis (nome da deusa grega da Justiça). A operação desarticulou um esquema de venda de sentenças judiciais para beneficiar casas de bingo e empresas interessadas em créditos tributários.
A PF não informa qual o motivo da visita, mas fontes do STJ informam que ele foi tratar da operação deflagrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande.
O STJ negou os pedidos de prisão solicitados pela PF dos envolvidos na máfia descoberta pela Operação Têmis. A PF queria prender 43 pessoas, mas não foi autorizada pelo ministro Fischer --que permitiu somente a realização de buscas e apreensões.
A PF reclamou na semana passada do vazamento de informações sobre a operação. Para apurar o vazemento, a PF abriu inquérito para ouvir três policiais civis suspeitos de participarem do vazamento.
Na sexta, a PF realizou buscas e apreensões nas casas e escritórios de três desembargadores (Roberto Haddad, Alda Bastos e Nery da Costa Júnior), dois juízes (Maria Cristina Cukierkorn e Djalma Moreira Gomes), uma funcionária da Receita Federal e um procurador da Fazenda Nacional (Sérgio Ayala).
De acordo com as investigações da PF, a suposta quadrilha pagava uma mensalidade de R$ 20 mil a R$ 30 mil em troca de sentenças favoráveis de desembargadores e juízes, além da facilitação aos créditos tributários por parte da funcionária da Receita Federal. O esquema contaria ainda com a participação de policiais civis.
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O diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, se reuniu hoje com o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Raphael de Barros Monteiro Filho, e o ministro Félix Fisher, relator do inquérito da Operação Têmis (nome da deusa grega da Justiça). A operação desarticulou um esquema de venda de sentenças judiciais para beneficiar casas de bingo e empresas interessadas em créditos tributários.
A PF não informa qual o motivo da visita, mas fontes do STJ informam que ele foi tratar da operação deflagrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande.
O STJ negou os pedidos de prisão solicitados pela PF dos envolvidos na máfia descoberta pela Operação Têmis. A PF queria prender 43 pessoas, mas não foi autorizada pelo ministro Fischer --que permitiu somente a realização de buscas e apreensões.
A PF reclamou na semana passada do vazamento de informações sobre a operação. Para apurar o vazemento, a PF abriu inquérito para ouvir três policiais civis suspeitos de participarem do vazamento.
Na sexta, a PF realizou buscas e apreensões nas casas e escritórios de três desembargadores (Roberto Haddad, Alda Bastos e Nery da Costa Júnior), dois juízes (Maria Cristina Cukierkorn e Djalma Moreira Gomes), uma funcionária da Receita Federal e um procurador da Fazenda Nacional (Sérgio Ayala).
De acordo com as investigações da PF, a suposta quadrilha pagava uma mensalidade de R$ 20 mil a R$ 30 mil em troca de sentenças favoráveis de desembargadores e juízes, além da facilitação aos créditos tributários por parte da funcionária da Receita Federal. O esquema contaria ainda com a participação de policiais civis.
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