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24/04/2007
-
11h41
da Folha Online
O presidente da seccional da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, defendeu hoje o afastamento dos magistrados que estão sendo investigados pela Polícia Federal na Operação Hurricane (furacão) por suposto envolvimento com a máfia dos jogos.
Para Damous, os juízes e desembargados envolvidos devem pedir afastamento de suas funções e não deveriam retornar aos tribunais de origem enquanto a investigação não for concluída.
"Seria melhor tanto para o cidadão jurisdicionado, quanto para o Poder Judiciário e até mesmo para os que estão sendo acusados de práticas ilícitas tão graves se manterem afastados nesse momento", disse Damous.
A PF investiga o juiz Ernesto Luiz Pinto Dória, do Tribunal Regional do Trabalho em Campinas (SP), os desembargadores José Eduardo Carreira Alvim, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região no Rio, e José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região, além do procurador-regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Eles foram presos pela PF, mas já foram soltos por decisão judicial.
Os magistrados são acusados de participar de um esquema de venda de sentenças judiciais que beneficiam os bicheiros e os donos de casas de bingos.
"Obviamente não há qualquer decisão determinando aos magistrados o afastamento nessa fase dos processos, mas o considero relevante até para quer se preservem. Esta é uma situação muito delicada e o magistrado necessita de serenidade e de tranqüilidade para exercer bem as suas funções", afirmou.
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OAB-RJ defende afastamento de magistrados investigados pela PF
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O presidente da seccional da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, defendeu hoje o afastamento dos magistrados que estão sendo investigados pela Polícia Federal na Operação Hurricane (furacão) por suposto envolvimento com a máfia dos jogos.
Para Damous, os juízes e desembargados envolvidos devem pedir afastamento de suas funções e não deveriam retornar aos tribunais de origem enquanto a investigação não for concluída.
"Seria melhor tanto para o cidadão jurisdicionado, quanto para o Poder Judiciário e até mesmo para os que estão sendo acusados de práticas ilícitas tão graves se manterem afastados nesse momento", disse Damous.
A PF investiga o juiz Ernesto Luiz Pinto Dória, do Tribunal Regional do Trabalho em Campinas (SP), os desembargadores José Eduardo Carreira Alvim, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região no Rio, e José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região, além do procurador-regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Eles foram presos pela PF, mas já foram soltos por decisão judicial.
Os magistrados são acusados de participar de um esquema de venda de sentenças judiciais que beneficiam os bicheiros e os donos de casas de bingos.
"Obviamente não há qualquer decisão determinando aos magistrados o afastamento nessa fase dos processos, mas o considero relevante até para quer se preservem. Esta é uma situação muito delicada e o magistrado necessita de serenidade e de tranqüilidade para exercer bem as suas funções", afirmou.
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