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25/04/2007
-
12h37
MARCELO GUTIERRES
da Folha Online
A Polícia Federal ouve nesta quarta-feira em São Paulo um dos três policiais civis suspeitos de obter e repassar informações sigilosas sobre a Operação Têmis aos suspeitos de integrarem a máfia dos jogos. O policial civil --cujo nome não foi revelado-- é investigado por formação de quadrilha e quebra de sigilo telefônico.
Segundo a PF, os outros dois policiais civis ainda serão notificados para prestarem depoimento. Uma funcionária da Telefônica, também suspeita de repassar informações da PF, será ouvida. Ela será investigada por formação de quadrilha e quebra de sigilo telefônico.
A PF informou anteontem que abriu inquérito para ouvir três policiais civis suspeitos de participarem do vazamento de informações.
A Operação Têmis --nome da deusa grega da Justiça-- foi deflagrada na sexta passada contra uma suposta quadrilha especializada na venda de sentenças judiciais para beneficiar bingos e empresas interessadas em créditos tributários.
Na sexta, a PF realizou buscas e apreensões nas casas e escritórios de três desembargadores (Roberto Haddad, Alda Bastos e Nery da Costa Júnior, dois juízes (Maria Cristina Cukierkorn e Djalma Moreira Gomes), uma funcionária da Receita Federal e um procurador da Fazenda Nacional (Sérgio Ayala).
De acordo com as investigações da PF, essa quadrilha pagava uma mensalidade de R$ 20 mil a R$ 30 mil em troca de sentenças favoráveis de desembargadores e juízes, além da facilitação aos créditos tributários por parte da funcionária da Receita Federal. O esquema contaria ainda com a participação de policiais civis.
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PF ouve policial civil suspeito de vazar informações
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A Polícia Federal ouve nesta quarta-feira em São Paulo um dos três policiais civis suspeitos de obter e repassar informações sigilosas sobre a Operação Têmis aos suspeitos de integrarem a máfia dos jogos. O policial civil --cujo nome não foi revelado-- é investigado por formação de quadrilha e quebra de sigilo telefônico.
Segundo a PF, os outros dois policiais civis ainda serão notificados para prestarem depoimento. Uma funcionária da Telefônica, também suspeita de repassar informações da PF, será ouvida. Ela será investigada por formação de quadrilha e quebra de sigilo telefônico.
A PF informou anteontem que abriu inquérito para ouvir três policiais civis suspeitos de participarem do vazamento de informações.
A Operação Têmis --nome da deusa grega da Justiça-- foi deflagrada na sexta passada contra uma suposta quadrilha especializada na venda de sentenças judiciais para beneficiar bingos e empresas interessadas em créditos tributários.
Na sexta, a PF realizou buscas e apreensões nas casas e escritórios de três desembargadores (Roberto Haddad, Alda Bastos e Nery da Costa Júnior, dois juízes (Maria Cristina Cukierkorn e Djalma Moreira Gomes), uma funcionária da Receita Federal e um procurador da Fazenda Nacional (Sérgio Ayala).
De acordo com as investigações da PF, essa quadrilha pagava uma mensalidade de R$ 20 mil a R$ 30 mil em troca de sentenças favoráveis de desembargadores e juízes, além da facilitação aos créditos tributários por parte da funcionária da Receita Federal. O esquema contaria ainda com a participação de policiais civis.
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