Publicidade
Publicidade
25/04/2007
-
13h19
da Folha Online
A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o habeas corpus impetrado pelo engenheiro Gilberto Paixão, que pedia o trancamento da ação penal de corre contra ele. Paixão é acusado de estelionato na construção do fórum do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo.
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região recebeu a denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal contra Paixão pela prática de estelionato contra entidade de direito público, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
De acordo com a denúncia, Paixão emitiu parecer técnico favorável à reivindicação de reequilíbrio financeiro feita pela construtora Incal no mesmo dia em que foi contratado para fiscalizar a obra do TRT-SP.
O caso
O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto --ex-presidente do TRT-SP-- foi condenado a 26 anos de prisão pelo desvio de R$ 170 milhões na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
Em 1992, o TRT-SP abriu uma licitação para construir o Fórum Trabalhista de São Paulo, na Barra Funda (zona oeste). O Grupo OK perdeu a licitação para a Incal Alumínio por apenas três pontos, mas não recorreu à Justiça --apenas à comissão administrativa comandada pelo ex-presidente do TRT.
A Incal Alumínio repassou os direitos sobre a obra ao empresário Fábio Monteiro de Barros Filho, que criou as empresas Incal Incorporações e Ikal Construções especificamente para construir o fórum, nunca concluído.
Mais tarde, a CPI do Judiciário passou a investigar a obra e quebrou os sigilos de Nicolau e de Fabio Monteiro de Barros. Foram achados 68 telefonemas de Santos Neto e 2.651 de Monteiro de Barros para o senador cassado Luiz Estevão e suas empresas
A quebra do sigilo bancário do empresário mostrou a realização de pagamentos vultosos, de 1992 a 1999, das empresas de Monteiro de Barros para as de Luiz Estevão. A soma total alcançou US$ 39,6 milhões.
Leia mais
Livro revela bastidores dos processos contra Lalau e Rocha Mattos
Casa de ex-juiz é pichada após retorno de Nicolau à prisão domiciliar
Ex-juiz Nicolau deixa carceragem da Polícia Federal e retorna à prisão domiciliar
Justiça aceita recurso de ex-juiz Nicolau para retornar à prisão domiciliar
Justiça transfere ex-juiz Nicolau para prisão em regime fechado
Especial
Leia mais sobre o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto
STJ nega habeas corpus para engenheiro envolvido em obra do TRT-SP
Publicidade
A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o habeas corpus impetrado pelo engenheiro Gilberto Paixão, que pedia o trancamento da ação penal de corre contra ele. Paixão é acusado de estelionato na construção do fórum do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo.
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região recebeu a denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal contra Paixão pela prática de estelionato contra entidade de direito público, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
De acordo com a denúncia, Paixão emitiu parecer técnico favorável à reivindicação de reequilíbrio financeiro feita pela construtora Incal no mesmo dia em que foi contratado para fiscalizar a obra do TRT-SP.
O caso
O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto --ex-presidente do TRT-SP-- foi condenado a 26 anos de prisão pelo desvio de R$ 170 milhões na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
Em 1992, o TRT-SP abriu uma licitação para construir o Fórum Trabalhista de São Paulo, na Barra Funda (zona oeste). O Grupo OK perdeu a licitação para a Incal Alumínio por apenas três pontos, mas não recorreu à Justiça --apenas à comissão administrativa comandada pelo ex-presidente do TRT.
A Incal Alumínio repassou os direitos sobre a obra ao empresário Fábio Monteiro de Barros Filho, que criou as empresas Incal Incorporações e Ikal Construções especificamente para construir o fórum, nunca concluído.
Mais tarde, a CPI do Judiciário passou a investigar a obra e quebrou os sigilos de Nicolau e de Fabio Monteiro de Barros. Foram achados 68 telefonemas de Santos Neto e 2.651 de Monteiro de Barros para o senador cassado Luiz Estevão e suas empresas
A quebra do sigilo bancário do empresário mostrou a realização de pagamentos vultosos, de 1992 a 1999, das empresas de Monteiro de Barros para as de Luiz Estevão. A soma total alcançou US$ 39,6 milhões.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice