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26/04/2007
-
21h01
SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre
As desavenças entre a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e seu vice, Paulo Afonso Feijó (DEM, ex-PFL), chegaram nesta quinta-feira ao momento mais delicado desde o começo da gestão.
Convidado pelo PT, Feijó foi à Assembléia Legislativa do Estado apresentar denúncias contra o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, ligado ao senador Pedro Simon (PMDB).
Lemos está na presidência do banco estatal desde 2003. Foi indicado pelo então governador, Germano Rigotto (PMDB), e mantido por Yeda.
Feijó montou dossiê que mostra supostas irregularidades na gestão do banco, como a contratação, sem licitação e por R$ 40 milhões, de uma empresa de consultoria. Apontou ainda a autorização de empréstimos a um frigorífico de Vacaria (RS), cidade natal de Lemos, que tinha débitos pendentes com o banco.
Lemos rebateu as acusações e disse ser vítima de calúnia. "O assunto passou dos limites. Está em jogo minha honra. Feijó fez denúncias de forma leviana e irresponsável."
O presidente do Banrisul disse que continuará à frente do banco "para liderar a venda de ações e viabilizar recursos ao Estado". Nesta semana, o governo gaúcho anunciou a venda de ações preferenciais (sem direito a voto) do Banrisul para financiar um fundo garantidor de aposentadorias.
Yeda também rebateu as denúncias do vice, que classificou de "irresponsáveis". "O Banrisul não é um armazém da esquina onde quem manda é uma pessoa. Este senhor [Feijó] age de forma irresponsável, confundindo interesses pessoais com o cargo de vice."
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da Agência Folha, em Porto Alegre
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Convidado pelo PT, Feijó foi à Assembléia Legislativa do Estado apresentar denúncias contra o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, ligado ao senador Pedro Simon (PMDB).
Lemos está na presidência do banco estatal desde 2003. Foi indicado pelo então governador, Germano Rigotto (PMDB), e mantido por Yeda.
Feijó montou dossiê que mostra supostas irregularidades na gestão do banco, como a contratação, sem licitação e por R$ 40 milhões, de uma empresa de consultoria. Apontou ainda a autorização de empréstimos a um frigorífico de Vacaria (RS), cidade natal de Lemos, que tinha débitos pendentes com o banco.
Lemos rebateu as acusações e disse ser vítima de calúnia. "O assunto passou dos limites. Está em jogo minha honra. Feijó fez denúncias de forma leviana e irresponsável."
O presidente do Banrisul disse que continuará à frente do banco "para liderar a venda de ações e viabilizar recursos ao Estado". Nesta semana, o governo gaúcho anunciou a venda de ações preferenciais (sem direito a voto) do Banrisul para financiar um fundo garantidor de aposentadorias.
Yeda também rebateu as denúncias do vice, que classificou de "irresponsáveis". "O Banrisul não é um armazém da esquina onde quem manda é uma pessoa. Este senhor [Feijó] age de forma irresponsável, confundindo interesses pessoais com o cargo de vice."
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