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01/05/2007
-
14h21
da Folha Online
Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça apontam que o ministro licenciado do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina --investigado como suspeito de integrar suposta máfia que negociava sentenças judiciais -- teria antecipado o voto em um julgamento de uma ação e orientado os advogados do réu.
Em dezembro do ano passado, o ministro teria conversado com o advogado Paulo Eduardo de Almeida Mello sobre um pedido de habeas corpus para o diretor do Minas Tênis Clube, Fernando Furtado Ferreira, acusado de usar uma carteira de policial falsa em Minas Gerais. As informações foram publicadas nesta terça-feira pelo jornal "O Globo".
Ainda de acordo com o jornal, na conversa, Medina teria pedido mais detalhes sobre o caso e informado que usaria, no julgamento do pedido de habeas corpus, a tese de que Fernando Furtado Ferreira portava o documento, mas não se apresentou como policial.
O ministro também teria alertado Paulo Mello para a importância de o advogado de Fernando Ferreira fazer a sustentação oral durante a sessão de julgamento no STJ.
Mello negou que o ministro tenha antecipado seu voto e classificou de "bobagem" o episódio.
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Em dezembro do ano passado, o ministro teria conversado com o advogado Paulo Eduardo de Almeida Mello sobre um pedido de habeas corpus para o diretor do Minas Tênis Clube, Fernando Furtado Ferreira, acusado de usar uma carteira de policial falsa em Minas Gerais. As informações foram publicadas nesta terça-feira pelo jornal "O Globo".
Ainda de acordo com o jornal, na conversa, Medina teria pedido mais detalhes sobre o caso e informado que usaria, no julgamento do pedido de habeas corpus, a tese de que Fernando Furtado Ferreira portava o documento, mas não se apresentou como policial.
O ministro também teria alertado Paulo Mello para a importância de o advogado de Fernando Ferreira fazer a sustentação oral durante a sessão de julgamento no STJ.
Mello negou que o ministro tenha antecipado seu voto e classificou de "bobagem" o episódio.
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