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03/05/2007
-
08h16
da Agência Folha, em Indaiatuba
Reunidos na 45ª Assembléia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), bispos brasileiros começam a utilizar nesta quinta-feira, pela primeira vez, computadores para escolher a nova direção da entidade (presidente, vice, secretário-geral e dez presidentes de comissões).
A eleição decidirá quem comandará a entidade nos próximos quatro anos.
Os nomes mais cotados para presidir a CNBB são o do novo arcebispo de Mariana (MG), d. Geraldo Lyrio Rocha, 65, o do arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, 57, atual secretário-geral da CNBB, e o do arcebispo de Aparecida (SP), d. Raymundo Damasceno, 69.
Até a manhã de hoje, as 17 regionais da CNBB devem chegar a um consenso sobre quem disputará os cargos. Em tese, todos os bispos podem receber votos, mas eles se articulam para que, no máximo, dois ou três nomes estejam entre os elegíveis.
Para ser eleito, o "candidato" precisa obter dois terços ou mais dos votos --são cerca de 330 bispos no encontro. Caso isso não ocorra, a votação pode se repetir por mais três vezes.
Se prevalecer o caso de um bispo não ser eleito por dois terços ou mais votos, há uma última convocação na qual há a possibilidade de eleição por maioria simples.
Para o cargo de secretário-geral da CNBB --visto por alguns bispos como tão importante como o de presidente-- dois bispos estão entre os mais cotados: d. Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, e d. Pedro Stringhini, bispo auxiliar de São Paulo.
Há um consenso entre os bispos de que o grupo derrotado na disputa pela presidência da entidade possa indicar o nome do secretário-geral.
"Não existe candidato. Todos os bispos são elegíveis. Eu prefiro mais colaborar com d. Odilo, mas a gente contribui naquilo que for preciso", disse ontem d. Pedro Stringhini, que não se diz moderado, progressista nem conservador. "Acho que todos nós somos um pouco de tudo."
Dom Dimas disse que prefere deixar a escolha "a cargo dos irmãos bispos".
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Candidatos à direção da CNBB deverão ser escolhidos hoje
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Reunidos na 45ª Assembléia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), bispos brasileiros começam a utilizar nesta quinta-feira, pela primeira vez, computadores para escolher a nova direção da entidade (presidente, vice, secretário-geral e dez presidentes de comissões).
A eleição decidirá quem comandará a entidade nos próximos quatro anos.
Os nomes mais cotados para presidir a CNBB são o do novo arcebispo de Mariana (MG), d. Geraldo Lyrio Rocha, 65, o do arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, 57, atual secretário-geral da CNBB, e o do arcebispo de Aparecida (SP), d. Raymundo Damasceno, 69.
Até a manhã de hoje, as 17 regionais da CNBB devem chegar a um consenso sobre quem disputará os cargos. Em tese, todos os bispos podem receber votos, mas eles se articulam para que, no máximo, dois ou três nomes estejam entre os elegíveis.
Para ser eleito, o "candidato" precisa obter dois terços ou mais dos votos --são cerca de 330 bispos no encontro. Caso isso não ocorra, a votação pode se repetir por mais três vezes.
Se prevalecer o caso de um bispo não ser eleito por dois terços ou mais votos, há uma última convocação na qual há a possibilidade de eleição por maioria simples.
Para o cargo de secretário-geral da CNBB --visto por alguns bispos como tão importante como o de presidente-- dois bispos estão entre os mais cotados: d. Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, e d. Pedro Stringhini, bispo auxiliar de São Paulo.
Há um consenso entre os bispos de que o grupo derrotado na disputa pela presidência da entidade possa indicar o nome do secretário-geral.
"Não existe candidato. Todos os bispos são elegíveis. Eu prefiro mais colaborar com d. Odilo, mas a gente contribui naquilo que for preciso", disse ontem d. Pedro Stringhini, que não se diz moderado, progressista nem conservador. "Acho que todos nós somos um pouco de tudo."
Dom Dimas disse que prefere deixar a escolha "a cargo dos irmãos bispos".
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