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03/05/2007
-
08h31
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Indaiatuba
Um estudo elaborado pela assessoria política da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) aponta que as CPIs no país têm se transformado em "moedas de embate político-partidário".
O texto, de três páginas, não é um documento oficial da CNBB, mas foi apresentado em plenário durante a 45ª Assembléia Geral da entidade, em Indaiatuba (102 km de SP), com o objetivo de fundamentar a discussão dos bispos sobre temas atuais do país.
O estudo também cobra do Congresso a aprovação de "mecanismos para agilizar o julgamento dos processos que tratam de compra de votos e uso eleitoral da máquina [pública]". Afirma que a tramitação da reforma política está "muito lenta" e revela que a Igreja Católica lançará uma cartilha sobre o tema.
A assessoria política da CNBB diz que o andamento da reforma política está "muito lento" e "sem motivação por parte dos deputados" por falta de pressão da sociedade.
Intitulado "Notícias do Congresso Nacional - Temas de Maior Relevo nas Preocupações da Igreja", o texto aborda ainda assuntos como violência, aborto e biossegurança.
Logo no primeiro parágrafo, o estudo da assessoria política da CNBB diz, sem citar nomes, que as medidas provisórias "têm se tornado instrumento de afirmação de interesses grupais e pessoais".
"Estamos com pautas parlamentares trancadas pelas medidas provisórias do PAC [Plano de Aceleração do Crescimento] e às voltas com a CPI do Apagão Aéreo, criando lentidão no ato de legislar", diz o texto.
O documento diz ainda que as CPIs "têm se transformado em moedas de embate político-partidário, mais do que [meios de] apuração de informações".
Anteontem, na abertura de sua 45ª Assembléia Geral, a CNBB divulgara documento que critica a política econômica do governo federal por privilegiar o pagamento de juros da dívida pública. O encontro termina no próximo dia 9 e reúne cerca de 330 bispos que, neste ano, escolherão a nova direção da entidade.
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Bispos criticam uso de CPIs para disputas político-partidárias
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da Agência Folha, em Indaiatuba
Um estudo elaborado pela assessoria política da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) aponta que as CPIs no país têm se transformado em "moedas de embate político-partidário".
O texto, de três páginas, não é um documento oficial da CNBB, mas foi apresentado em plenário durante a 45ª Assembléia Geral da entidade, em Indaiatuba (102 km de SP), com o objetivo de fundamentar a discussão dos bispos sobre temas atuais do país.
O estudo também cobra do Congresso a aprovação de "mecanismos para agilizar o julgamento dos processos que tratam de compra de votos e uso eleitoral da máquina [pública]". Afirma que a tramitação da reforma política está "muito lenta" e revela que a Igreja Católica lançará uma cartilha sobre o tema.
A assessoria política da CNBB diz que o andamento da reforma política está "muito lento" e "sem motivação por parte dos deputados" por falta de pressão da sociedade.
Intitulado "Notícias do Congresso Nacional - Temas de Maior Relevo nas Preocupações da Igreja", o texto aborda ainda assuntos como violência, aborto e biossegurança.
Logo no primeiro parágrafo, o estudo da assessoria política da CNBB diz, sem citar nomes, que as medidas provisórias "têm se tornado instrumento de afirmação de interesses grupais e pessoais".
"Estamos com pautas parlamentares trancadas pelas medidas provisórias do PAC [Plano de Aceleração do Crescimento] e às voltas com a CPI do Apagão Aéreo, criando lentidão no ato de legislar", diz o texto.
O documento diz ainda que as CPIs "têm se transformado em moedas de embate político-partidário, mais do que [meios de] apuração de informações".
Anteontem, na abertura de sua 45ª Assembléia Geral, a CNBB divulgara documento que critica a política econômica do governo federal por privilegiar o pagamento de juros da dívida pública. O encontro termina no próximo dia 9 e reúne cerca de 330 bispos que, neste ano, escolherão a nova direção da entidade.
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