Publicidade
Publicidade
03/05/2007
-
14h14
da Folha Online
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou a abertura de ação penal contra o juiz federal Dirceu de Almeida Soares e o afastou de suas funções no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, cuja jurisdição inclui Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
A decisão é da Corte Especial, o órgão máximo julgador do STJ, em atendimento ao pedido do Ministério Público Federal. Almeida Soares foi denunciado por formação de quadrilha, estelionato qualificado e advocacia administrativa.
De acordo com a denúncia, o juiz constrangia e pressionava os demais integrantes do TRF para conseguir decisões judiciais favoráveis a advogados amigos, que também foram denunciados pelo Ministério Público Federal.
A decisão foi unânime dos 22 ministros que compõem a Corte Especial. Para o ministro Cesar Asfor Rocha, relator do caso, os fatos e evidências apresentadas pelo Ministério Público são suficientes para a instauração da ação penal.
"A peça acusatória possui fatos certos e evidências concretas", ressaltou o ministro em seu voto.
Segundo a assessoria do TRF da 4ª Região, Almeida Soares trabalhou normalmente ontem. Hoje, porém, ainda não foi localizado no tribunal.
Leia mais
Procurador diz que vai fazer de tudo para provar culpa de envolvidos com máfia
Procuradoria denuncia seis por vazarem informação de operação contra magistrados
Após denúncias, Paulo Medina pede novo afastamento ao STJ
Em depoimento, suspeito de articular compra de sentenças fica calado
Livro revela bastidores dos processos contra Lalau e Rocha Mattos
Especial
Leia mais sobre venda de sentenças judiciais
Leia cobertura completa sobre a máfia das sentenças
STJ aceita denúncia e afasta juiz federal do Rio Grande do Sul
Publicidade
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou a abertura de ação penal contra o juiz federal Dirceu de Almeida Soares e o afastou de suas funções no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, cuja jurisdição inclui Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
A decisão é da Corte Especial, o órgão máximo julgador do STJ, em atendimento ao pedido do Ministério Público Federal. Almeida Soares foi denunciado por formação de quadrilha, estelionato qualificado e advocacia administrativa.
De acordo com a denúncia, o juiz constrangia e pressionava os demais integrantes do TRF para conseguir decisões judiciais favoráveis a advogados amigos, que também foram denunciados pelo Ministério Público Federal.
A decisão foi unânime dos 22 ministros que compõem a Corte Especial. Para o ministro Cesar Asfor Rocha, relator do caso, os fatos e evidências apresentadas pelo Ministério Público são suficientes para a instauração da ação penal.
"A peça acusatória possui fatos certos e evidências concretas", ressaltou o ministro em seu voto.
Segundo a assessoria do TRF da 4ª Região, Almeida Soares trabalhou normalmente ontem. Hoje, porém, ainda não foi localizado no tribunal.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice