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09/05/2007
-
09h01
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Florianópolis
A delegada da Polícia Federal que preside o inquérito da Operação Moeda Verde, Julia Vergara, disse terça-feira (8) que os investigados liberados ''não estão livres de indiciamento'' por suspeita de participação no esquema de fraudes em autorizações para construção em áreas de proteção ambiental na capital catarinense.
Por pedido dela, a Justiça Federal decretou a prisão preventiva dos quatro investigados ainda presos: o secretário municipal de Urbanismo, um diretor da mesma secretaria, um ex-servidor da Fatma (agência ambiental do Estado) e um vereador.
As prisões, segundo a Justiça Federal, foram por "necessidade processual" e não implicam em juízo sobre culpa ou inocência dos envolvidos.
O juiz Zenildo Bodnar também deu ordens ao prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PSDB), e ao presidente da Câmara Municipal, Ptolomeu Bittencourt (DEM), para que afastem do trabalho, enquanto durar a investigação, os servidores da Floram (fundação de meio ambiente da cidade) e um chefe de gabinete de vereador que já foram soltos.
O presidente da Santur (empresa de turismo do Estado), vereador licenciado Marcílio Ávila (PMDB), apresentou-se ontem. Ele depôs e foi solto. Era o único dos 22 suspeitos que não havia se apresentado.
A PF começa agora a se ocupar do conteúdo dos malotes resultantes de 30 mandados de busca e apreensão na operação.
Segundo a prefeitura, a determinação de Berger de afastar secretários municipais envolvidos na investigação se estende aos servidores da Floram. Na Câmara, a informação é a ordem do juiz será acatada. Ontem foi aberta uma investigação especial na Comissão de Ética em razão das suspeitas sobre os dois vereadores.
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Soltos na Operação Moeda Verde ainda podem ser indiciados
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da Agência Folha, em Florianópolis
A delegada da Polícia Federal que preside o inquérito da Operação Moeda Verde, Julia Vergara, disse terça-feira (8) que os investigados liberados ''não estão livres de indiciamento'' por suspeita de participação no esquema de fraudes em autorizações para construção em áreas de proteção ambiental na capital catarinense.
Por pedido dela, a Justiça Federal decretou a prisão preventiva dos quatro investigados ainda presos: o secretário municipal de Urbanismo, um diretor da mesma secretaria, um ex-servidor da Fatma (agência ambiental do Estado) e um vereador.
As prisões, segundo a Justiça Federal, foram por "necessidade processual" e não implicam em juízo sobre culpa ou inocência dos envolvidos.
O juiz Zenildo Bodnar também deu ordens ao prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PSDB), e ao presidente da Câmara Municipal, Ptolomeu Bittencourt (DEM), para que afastem do trabalho, enquanto durar a investigação, os servidores da Floram (fundação de meio ambiente da cidade) e um chefe de gabinete de vereador que já foram soltos.
O presidente da Santur (empresa de turismo do Estado), vereador licenciado Marcílio Ávila (PMDB), apresentou-se ontem. Ele depôs e foi solto. Era o único dos 22 suspeitos que não havia se apresentado.
A PF começa agora a se ocupar do conteúdo dos malotes resultantes de 30 mandados de busca e apreensão na operação.
Segundo a prefeitura, a determinação de Berger de afastar secretários municipais envolvidos na investigação se estende aos servidores da Floram. Na Câmara, a informação é a ordem do juiz será acatada. Ontem foi aberta uma investigação especial na Comissão de Ética em razão das suspeitas sobre os dois vereadores.
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