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14/05/2007
-
08h38
do Agora, em Aparecida
Após sair de Curitiba (PR), ele levou 25 dias pedalando para chegar a Aparecida. Na bagagem, frutas, chocolate, câmera fotográfica, binóculo, saco de dormir e dois livros de sua autoria. "Quero entregá-los ao papa", disse o argentino Carlos Hugo Reyes, 59 anos.
Os livros contam suas viagens sobre duas rodas. Questionado se sempre viaja sozinho, ele diz que não: "Vou eu, minha sombra e Deus". Apesar do cansaço, ele se dizia emocionado.
Outro exemplo de fé foi o do comerciante Anderson Ferreira Barbosa, 24 anos, que apesar da névoa e do friozinho da manhã de ontem, atravessou, de joelhos, a passarela que liga o centro de Aparecida à basílica. Ele conseguiu se curar de um estresse agudo e de dores no corpo, que o assolaram há cerca de um ano. "Não conseguia levantar peso nenhum, mas fiz a promessa, cortei alguns excessos e hoje estou 100% recuperado."
Muitos estrangeiros, a maioria da América Latina, acompanharam ontem a missa de Bento 16. Eram argentinos, chilenos, bolivianos, uruguaios e outros.
Um grupo de 12 bolivianos seguiu o pontífice desde a sua chegada à capital. Todos dormiram na basílica, na madrugada de ontem, só para guardar o lugar em frente ao telão e ficar grudados no gradil, por onde Bento 16 passou de papamóvel. "Fez frio na madrugada, mas a valeu a pena para ver o papa", disse a estudante Vanessa Araoz, 18 anos.
Uma faixa com um pedido especial se destacava na multidão. Um grupo de Brasília aproveitou a presença do pontífice para pedir pela vida da menina Rebeca Camilo, de oito meses. A madrinha dela, Juliana Ricci, 29 anos, conta que a afilhada tem uma cardiopatia. "Hoje, ela espera na fila por uma cirurgia", disse.
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Ciclista leva 25 dias pedalando para chegar a Aparecida
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Após sair de Curitiba (PR), ele levou 25 dias pedalando para chegar a Aparecida. Na bagagem, frutas, chocolate, câmera fotográfica, binóculo, saco de dormir e dois livros de sua autoria. "Quero entregá-los ao papa", disse o argentino Carlos Hugo Reyes, 59 anos.
Os livros contam suas viagens sobre duas rodas. Questionado se sempre viaja sozinho, ele diz que não: "Vou eu, minha sombra e Deus". Apesar do cansaço, ele se dizia emocionado.
Outro exemplo de fé foi o do comerciante Anderson Ferreira Barbosa, 24 anos, que apesar da névoa e do friozinho da manhã de ontem, atravessou, de joelhos, a passarela que liga o centro de Aparecida à basílica. Ele conseguiu se curar de um estresse agudo e de dores no corpo, que o assolaram há cerca de um ano. "Não conseguia levantar peso nenhum, mas fiz a promessa, cortei alguns excessos e hoje estou 100% recuperado."
Muitos estrangeiros, a maioria da América Latina, acompanharam ontem a missa de Bento 16. Eram argentinos, chilenos, bolivianos, uruguaios e outros.
Um grupo de 12 bolivianos seguiu o pontífice desde a sua chegada à capital. Todos dormiram na basílica, na madrugada de ontem, só para guardar o lugar em frente ao telão e ficar grudados no gradil, por onde Bento 16 passou de papamóvel. "Fez frio na madrugada, mas a valeu a pena para ver o papa", disse a estudante Vanessa Araoz, 18 anos.
Uma faixa com um pedido especial se destacava na multidão. Um grupo de Brasília aproveitou a presença do pontífice para pedir pela vida da menina Rebeca Camilo, de oito meses. A madrinha dela, Juliana Ricci, 29 anos, conta que a afilhada tem uma cardiopatia. "Hoje, ela espera na fila por uma cirurgia", disse.
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