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14/05/2007
-
14h37
REGIANE SOARES
Enviada especial da Folha Online a Aparecida
O presidente do Departamento de Comunicação da 5ª Celam (Conferência Geral do Episcopado Latino-americano), monsenhor Baltazar Porras Cardozo, arcebispo de Mérida (Venezuela), disse nesta segunda-feira que o papa Bento 16 não veio ao Brasil para colocar uma "camisa de força" na Igreja Católica ou nas discussões da conferência.
"As palavras iniciais do sumo pontífice na 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano marcou um momento importante porque não foi o que muitas vezes se pensa: uma camisa de força que o papa veio pôr nos bispos que estão reunidos. Pelo contrário, veio apresentar um desafio à igreja, ao continente e aos seus pastores com grande sentido de valor e fraternidade. Ele fez uma grande reflexão que indica um grande conhecimento dos problemas do nosso continente de maneira bastante afetuosa", afirmou.
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG), disse concordar "plenamente" com as palavras do monsenhor Baltazar.
"Concordo plenamente com a expressão usada porque, na verdade, embora o papa tenha reafirmado de maneira muito forte e contundente alguns princípios que a igreja defende com muito rigor, também o santo padre nos dirigiu uma palavra que abre a perspectiva, que abre o leque das questões, que não fecha a igreja e a recolhe na sua intimidade mas se coloca na perspectiva do mundo, das grandes transformações que estamos vivendo", afirmou.
D. Geraldo disse que a Igreja Católica tem muito a contribuir, naquilo que é a sua missão, com os grandes fenômenos que envolvem em toda a sociedade e às questões que são colocadas no campo social, político, econômico e cultural. "Não estamos de baixo de uma camisa de força, mas com perspectivas que se abrem", afirmou o arcebispo.
O cardeal Francisco Javier Errázuriz, arcebispo de Santiago (Chile), ressaltou que a Celam tem "absoluta" liberdade para conversar sobre os mais diversos temas, e admitiu que discussões de grupos com posições distintas devem acontecer.
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Enviada especial da Folha Online a Aparecida
O presidente do Departamento de Comunicação da 5ª Celam (Conferência Geral do Episcopado Latino-americano), monsenhor Baltazar Porras Cardozo, arcebispo de Mérida (Venezuela), disse nesta segunda-feira que o papa Bento 16 não veio ao Brasil para colocar uma "camisa de força" na Igreja Católica ou nas discussões da conferência.
"As palavras iniciais do sumo pontífice na 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano marcou um momento importante porque não foi o que muitas vezes se pensa: uma camisa de força que o papa veio pôr nos bispos que estão reunidos. Pelo contrário, veio apresentar um desafio à igreja, ao continente e aos seus pastores com grande sentido de valor e fraternidade. Ele fez uma grande reflexão que indica um grande conhecimento dos problemas do nosso continente de maneira bastante afetuosa", afirmou.
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG), disse concordar "plenamente" com as palavras do monsenhor Baltazar.
"Concordo plenamente com a expressão usada porque, na verdade, embora o papa tenha reafirmado de maneira muito forte e contundente alguns princípios que a igreja defende com muito rigor, também o santo padre nos dirigiu uma palavra que abre a perspectiva, que abre o leque das questões, que não fecha a igreja e a recolhe na sua intimidade mas se coloca na perspectiva do mundo, das grandes transformações que estamos vivendo", afirmou.
D. Geraldo disse que a Igreja Católica tem muito a contribuir, naquilo que é a sua missão, com os grandes fenômenos que envolvem em toda a sociedade e às questões que são colocadas no campo social, político, econômico e cultural. "Não estamos de baixo de uma camisa de força, mas com perspectivas que se abrem", afirmou o arcebispo.
O cardeal Francisco Javier Errázuriz, arcebispo de Santiago (Chile), ressaltou que a Celam tem "absoluta" liberdade para conversar sobre os mais diversos temas, e admitiu que discussões de grupos com posições distintas devem acontecer.
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