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14/05/2007
-
16h30
CLAYTON FREITAS
da Folha Online
O presidente da Infraero --estatal que administra os aeroportos do país--, brigadeiro José Carlos Pereira, disse nesta segunda-feira não liga para a CPI do Apagão Aéreo. A comissão foi instalada na Câmara dos Deputados depois da oposição conseguir uma liminar no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Eu estou pouco ligando para a CPI. Não tem nada a ver", disse o brigadeiro hoje em São Paulo.
Ele afirmou que vai abrir uma auditoria para avaliar os procedimentos da própria empresa. O brigadeiro disse querer saber, por exemplo, por que o contrato de reforma da pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) só foi assinado na última sexta (11). As obras começaram hoje.
Pereira disse que o procedimento deve durar cerca de 30 dias e que os resultados serão divulgados ao público. A intenção principal é rever os procedimentos administrativos da empresa e corrigir falhas.
De acordo com Pereira, a Infraero está implantando novas metodologias de trabalho para agilizar as ações da empresa. O brigadeiro, no entanto, não detalhou quais são os novos procedimentos.
CPI
Integrantes da CPI do Apagão Aéreo vão hoje à sede do Cindacta-1, em Brasília, para conhecerem o sistema de controle de tráfego aéreo do país. É a primeira ação efetiva da CPI nas investigações sobre a crise área.
Até agora, os deputados concentraram os trabalhos em discussões sobre o tema e na votação de requerimentos para a convocação de autoridades do setor.
Amanhã, a CPI começa a tomar os depoimentos de autoridades do setor aéreo. O primeiro a ser ouvido é o delegado da PF, Renato Sayão, que presidiu o inquérito sobre a queda do avião da Gol. A CPI já aprovou requerimento para convocar os pilotos do jato Legacy, responsabilizados por Sayão pelo acidente.
O vice-presidente da CPI, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que os depoimentos dos pilotos são fundamentais para as investigações sobre a crise aérea.
"Eles têm a culpabilidade do acidente. É inevitável eles virem aqui. Acho um absurdo nos deslocarmos [para os Estados Unidos] para ouvi-los, já que passaram à qualidade de bandidos", disse Cunha.
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da Folha Online
O presidente da Infraero --estatal que administra os aeroportos do país--, brigadeiro José Carlos Pereira, disse nesta segunda-feira não liga para a CPI do Apagão Aéreo. A comissão foi instalada na Câmara dos Deputados depois da oposição conseguir uma liminar no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Eu estou pouco ligando para a CPI. Não tem nada a ver", disse o brigadeiro hoje em São Paulo.
Ele afirmou que vai abrir uma auditoria para avaliar os procedimentos da própria empresa. O brigadeiro disse querer saber, por exemplo, por que o contrato de reforma da pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) só foi assinado na última sexta (11). As obras começaram hoje.
Pereira disse que o procedimento deve durar cerca de 30 dias e que os resultados serão divulgados ao público. A intenção principal é rever os procedimentos administrativos da empresa e corrigir falhas.
De acordo com Pereira, a Infraero está implantando novas metodologias de trabalho para agilizar as ações da empresa. O brigadeiro, no entanto, não detalhou quais são os novos procedimentos.
CPI
Integrantes da CPI do Apagão Aéreo vão hoje à sede do Cindacta-1, em Brasília, para conhecerem o sistema de controle de tráfego aéreo do país. É a primeira ação efetiva da CPI nas investigações sobre a crise área.
Até agora, os deputados concentraram os trabalhos em discussões sobre o tema e na votação de requerimentos para a convocação de autoridades do setor.
Amanhã, a CPI começa a tomar os depoimentos de autoridades do setor aéreo. O primeiro a ser ouvido é o delegado da PF, Renato Sayão, que presidiu o inquérito sobre a queda do avião da Gol. A CPI já aprovou requerimento para convocar os pilotos do jato Legacy, responsabilizados por Sayão pelo acidente.
O vice-presidente da CPI, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que os depoimentos dos pilotos são fundamentais para as investigações sobre a crise aérea.
"Eles têm a culpabilidade do acidente. É inevitável eles virem aqui. Acho um absurdo nos deslocarmos [para os Estados Unidos] para ouvi-los, já que passaram à qualidade de bandidos", disse Cunha.
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