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15/05/2007
-
08h45
da Folha Online
Os partidos da base aliada indicam hoje os nomes de seus representantes para a CPI do Apagão Aéreo que será instalada no Senado. Com a indicação desses nomes, a expectativa é que a CPI comece a funcionar já a partir de amanhã.
Até ontem, somente os partidos de oposição encaminharam ao presidente do Senado os nomes dos indicados.
O DEM (ex-PFL) escolheu os senadores Demóstenes Torres (GO), José Agripino Maia (RN) e Antonio Carlos Magalhães (BA) para titulares da CPI. Já o PSDB escolheu os senadores Sérgio Guerra (PE) e Mário Couto (PA) também como membros titulares.
As duas legendas indicaram ainda os senadores Raimundo Colombo (DEM-SC), Romeu Tuma (DEM-SP), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) para suplentes da CPI.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que se os partidos não indicarem os nomes para compor as CPIs, ele mesmo fará as nomeações.
Os partidos da base aliada devem fazer suas indicações hoje, segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Segundo o blog do Josias, o PMDB já escolheu os nomes que indicará para a comissão: Wellington Salgado (MG), Gilvan Borges (AP) e Leomar Quintanilha (TO).
As investigações da comissão devem ocorrer paralelamente aos trabalhos da CPI instalada na Câmara dos Deputados --criada por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ou seja, haverá duas comissões investigando o mesmo tema. A diferença é que o governo tem maioria na comissão da Câmara. Já no Senado, a oposição tem maioria.
CPI das ONGs
Além da CPI do Apagão Aéreo, o Senado também deve instalar nesta semana a investigação das ONGs. Só o PT e o PR não indicaram nomes para a CPI das ONGs.
A CPI das ONGs terá como foco os repasses de dinheiro público feitos para organizações não-governamentais. A oposição suspeita de repasses irregulares do governo para favorecer ONGs ligadas ao PT de 2003 a 2006.
Autor do requerimento de criação da CPI das ONGs, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que a comissão não ficará ofuscada pela CPI do Apagão se as duas forem instaladas ao mesmo tempo. "Não há esse perigo. O Brasil não pode ficar com as ONGs do jeito que estão. O bom-senso tem que prevalecer."
Entre as atribuições da CPI, está investigar se a ONG UniTrabalho --que tem como colaborador o ex-analista de risco e mídia do PT Jorge Lorenzetti-- teria recebido mais de R$ 18 milhões da União desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Heráclito também quer investigar as denúncias de que a Petrobras teria repassado mais de R$ 30 milhões a ONGs ligadas ao PT.
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Os partidos da base aliada indicam hoje os nomes de seus representantes para a CPI do Apagão Aéreo que será instalada no Senado. Com a indicação desses nomes, a expectativa é que a CPI comece a funcionar já a partir de amanhã.
Até ontem, somente os partidos de oposição encaminharam ao presidente do Senado os nomes dos indicados.
O DEM (ex-PFL) escolheu os senadores Demóstenes Torres (GO), José Agripino Maia (RN) e Antonio Carlos Magalhães (BA) para titulares da CPI. Já o PSDB escolheu os senadores Sérgio Guerra (PE) e Mário Couto (PA) também como membros titulares.
As duas legendas indicaram ainda os senadores Raimundo Colombo (DEM-SC), Romeu Tuma (DEM-SP), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) para suplentes da CPI.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que se os partidos não indicarem os nomes para compor as CPIs, ele mesmo fará as nomeações.
Os partidos da base aliada devem fazer suas indicações hoje, segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Segundo o blog do Josias, o PMDB já escolheu os nomes que indicará para a comissão: Wellington Salgado (MG), Gilvan Borges (AP) e Leomar Quintanilha (TO).
As investigações da comissão devem ocorrer paralelamente aos trabalhos da CPI instalada na Câmara dos Deputados --criada por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ou seja, haverá duas comissões investigando o mesmo tema. A diferença é que o governo tem maioria na comissão da Câmara. Já no Senado, a oposição tem maioria.
CPI das ONGs
Além da CPI do Apagão Aéreo, o Senado também deve instalar nesta semana a investigação das ONGs. Só o PT e o PR não indicaram nomes para a CPI das ONGs.
A CPI das ONGs terá como foco os repasses de dinheiro público feitos para organizações não-governamentais. A oposição suspeita de repasses irregulares do governo para favorecer ONGs ligadas ao PT de 2003 a 2006.
Autor do requerimento de criação da CPI das ONGs, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que a comissão não ficará ofuscada pela CPI do Apagão se as duas forem instaladas ao mesmo tempo. "Não há esse perigo. O Brasil não pode ficar com as ONGs do jeito que estão. O bom-senso tem que prevalecer."
Entre as atribuições da CPI, está investigar se a ONG UniTrabalho --que tem como colaborador o ex-analista de risco e mídia do PT Jorge Lorenzetti-- teria recebido mais de R$ 18 milhões da União desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Heráclito também quer investigar as denúncias de que a Petrobras teria repassado mais de R$ 30 milhões a ONGs ligadas ao PT.
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