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14/05/2007
-
18h48
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Depois de três horas de visita ao Cindacta-1 (Brasília), os deputados da CPI do Apagão Aéreo deixaram o local com a informação de que faltam recursos para investimento no setor que deveriam ser usados para a compra de radares e a contratação de novos profissionais.
O diretor do departamento de controle do espaço aéreo, brigadeiro Ramon Borges Cardoso, teria afirmado, segundo relato dos deputados, que há contingenciamento. "Não houve pedido de verbas, não houve reclamação de nada, eles apenas mostraram a realidade que é o contingenciamento", disse o deputado Vic Pires (DEM-PA).
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), disse que a CPI pode propor um projeto que proíbe o contingenciamento dos recursos que são arrecadados com a venda de passagens aéreas. "A impressão é que algumas coisas já podemos encaminhar. A primeira é que temos que usar as tarifas diretamente na segurança dos vôos e elas hoje são contingenciadas. Temos que criar uma lei proibindo o contingenciameto", disse.
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que a CPI foi informada de que é preciso uma receita de R$ 450 milhões para manter os Cindactas anualmente. Em 2007, o governo teria deixado de repassar R$ 120 milhões para o setor, o que impediu que se alcançasse o valor necessário.
Os deputados não tiveram acesso aos controladores de vôo na visita ao Cindacta. Apenas conheceram o local onde eles trabalham. "Não entramos no centro para não atrapalhar o trabalho dos controladores", afirmou o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS).
O deputado disse que deixou o local com a impressão de que o sistema é complexo, mas está "absolutamente normal". "Vamos investigar para ver se precisa de mais investimento", disse.
Os parlamentares admitiram que a visita ao Cindacta não contribuiu para se avançar nas investigações, o que fará necessário a convocação de controladores de vôo para depor sob juramente na comissão.
Avaliaram que foi apenas uma aula para que ampliem seus conhecimentos sobre o assunto. "O que vimos hoje não explica o que ocorreu em 30 de março, quando os controladores se amotinaram", disse a deputada Luciana Genro (PSOL-RS).
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Depois de três horas de visita ao Cindacta-1 (Brasília), os deputados da CPI do Apagão Aéreo deixaram o local com a informação de que faltam recursos para investimento no setor que deveriam ser usados para a compra de radares e a contratação de novos profissionais.
O diretor do departamento de controle do espaço aéreo, brigadeiro Ramon Borges Cardoso, teria afirmado, segundo relato dos deputados, que há contingenciamento. "Não houve pedido de verbas, não houve reclamação de nada, eles apenas mostraram a realidade que é o contingenciamento", disse o deputado Vic Pires (DEM-PA).
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), disse que a CPI pode propor um projeto que proíbe o contingenciamento dos recursos que são arrecadados com a venda de passagens aéreas. "A impressão é que algumas coisas já podemos encaminhar. A primeira é que temos que usar as tarifas diretamente na segurança dos vôos e elas hoje são contingenciadas. Temos que criar uma lei proibindo o contingenciameto", disse.
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que a CPI foi informada de que é preciso uma receita de R$ 450 milhões para manter os Cindactas anualmente. Em 2007, o governo teria deixado de repassar R$ 120 milhões para o setor, o que impediu que se alcançasse o valor necessário.
Os deputados não tiveram acesso aos controladores de vôo na visita ao Cindacta. Apenas conheceram o local onde eles trabalham. "Não entramos no centro para não atrapalhar o trabalho dos controladores", afirmou o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS).
O deputado disse que deixou o local com a impressão de que o sistema é complexo, mas está "absolutamente normal". "Vamos investigar para ver se precisa de mais investimento", disse.
Os parlamentares admitiram que a visita ao Cindacta não contribuiu para se avançar nas investigações, o que fará necessário a convocação de controladores de vôo para depor sob juramente na comissão.
Avaliaram que foi apenas uma aula para que ampliem seus conhecimentos sobre o assunto. "O que vimos hoje não explica o que ocorreu em 30 de março, quando os controladores se amotinaram", disse a deputada Luciana Genro (PSOL-RS).
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