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16/05/2007
-
16h55
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Governo e oposição fecharam nesta quarta-feira acordo para que a presidência da CPI do Apagão Aéreo no Senado fique com o PT, enquanto a relatoria, com o DEM (ex-PFL). O senador Tião Viana (PT-AC) foi indicado pelo PT para presidir a comissão. O DEM escolheu o senador Demóstenes Torres (GO) para a relatoria.
Pelo acordo, a vice-presidência ficará com o senador Renato Casagrande (PSB-ES), também da base aliada do governo. A Folha Online apurou que o PT resistiu o quanto pôde à indicação de Demóstenes para a relatoria, mas acabou jogando a toalha por temer a retaliação dos partidos de oposição nas votações das medidas provisórias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O governo teme que a comissão seja transformada numa espécie de "CPI do Fim do Mundo" --como ocorreu na CPI dos Bingos, com duras investigações contra o Executivo. "É melhor um bom acordo que meia briga. Eu espero que tenhamos um comportamento para restaurar o papel das CPIs nesta Casa. A CPI do Fim do Mundo investigou tudo, menos o objeto para o qual foi criada", disse a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).
Demóstenes disse que a base aliada decidiu aceitá-lo na relatoria depois de impor regras de conduta para a comissão. "O governo disse que o senador Tião Viana para presidir exigiu que não se transformasse a CPI na do Fim do Mundo", afirmou.
Investigações
A CPI do Apagão será instalada oficialmente amanhã, com a eleição que deve sacramentar Tião Viana e Demóstenes no comando da comissão. O futuro relator disse que vai priorizar os trabalhos nas investigações do acidente com o boeing da Gol, as causas do apagão aéreo que atingiu o país e investigações sobre o "esquema de corrupção" que a oposição afirma ter ocorrido na Infraero nos últimos anos.
"Vamos evitar repetir o que a Câmara fez. Vamos começar em outra direção, já que os deputados começaram pelas causas do acidente com o boeing da Gol", adiantou Demóstenes.
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Pelo acordo, a vice-presidência ficará com o senador Renato Casagrande (PSB-ES), também da base aliada do governo. A Folha Online apurou que o PT resistiu o quanto pôde à indicação de Demóstenes para a relatoria, mas acabou jogando a toalha por temer a retaliação dos partidos de oposição nas votações das medidas provisórias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O governo teme que a comissão seja transformada numa espécie de "CPI do Fim do Mundo" --como ocorreu na CPI dos Bingos, com duras investigações contra o Executivo. "É melhor um bom acordo que meia briga. Eu espero que tenhamos um comportamento para restaurar o papel das CPIs nesta Casa. A CPI do Fim do Mundo investigou tudo, menos o objeto para o qual foi criada", disse a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).
Demóstenes disse que a base aliada decidiu aceitá-lo na relatoria depois de impor regras de conduta para a comissão. "O governo disse que o senador Tião Viana para presidir exigiu que não se transformasse a CPI na do Fim do Mundo", afirmou.
Investigações
A CPI do Apagão será instalada oficialmente amanhã, com a eleição que deve sacramentar Tião Viana e Demóstenes no comando da comissão. O futuro relator disse que vai priorizar os trabalhos nas investigações do acidente com o boeing da Gol, as causas do apagão aéreo que atingiu o país e investigações sobre o "esquema de corrupção" que a oposição afirma ter ocorrido na Infraero nos últimos anos.
"Vamos evitar repetir o que a Câmara fez. Vamos começar em outra direção, já que os deputados começaram pelas causas do acidente com o boeing da Gol", adiantou Demóstenes.
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