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21/05/2007
-
17h18
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Justiça) disse hoje que não há qualquer comprovação da Polícia Federal sobre o suposto envolvimento do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) com o esquema de fraudes em licitações públicas promovido pela empresa Gautama.
Tarso disse que as fitas de vídeo da PF mostram a entrega de R$ 100 mil no Ministério de Minas e Energia, mas sem a comprovação de que o ministro teria recebido o dinheiro.
"No inquérito, você vai ver que a PF diz que não há nenhuma prova física de entrega [de propina da Gautama] e comprometimento presencial do ministro Silas", disse Tarso.
Segundo o ministro, não há indiciamento de Rondeau no inquérito da PF --uma vez que essa prerrogativa seria do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. "Se esse indiciamento houver ou houvesse, teria que ser feito a partir de uma denúncia do procurador para o Supremo Tribunal Federal. Portanto, não há nenhum tipo de indiciamento do ministro nesse caso", explicou.
Diante de sucessivos questionamentos de jornalistas sobre o suposto envolvimento do ministro Rondeau nas fraudes, Tarso foi taxativo. "Vocês não vão arrancar de mim uma frase que a presença de uma pessoa portando dinheiro no ministério é algum comprometimento do Silas Rondeau."
Lista
O ministro foi enfático ao negar a existência de suposta lista com 40 parlamentares que teriam algum tipo de envolvimento com a empresa Gautama. Segundo Tarso, o que existe é uma "relação" que será divulgada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) "no momento oportuno" com nomes de "centenas de pessoas que receberam mimos e brindes da empresa" Gautama.
"Não há nenhuma lista de pessoas comprometidas com corrupção. Isso é uma invenção. As pessoas que a PF vê comprometidas com eventuais denúncias serão investigadas pelo Poder Judiciário", afirmou Tarso.
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Tarso diz que não há comprovação sobre envolvimento de ministro em fraudes
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Justiça) disse hoje que não há qualquer comprovação da Polícia Federal sobre o suposto envolvimento do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) com o esquema de fraudes em licitações públicas promovido pela empresa Gautama.
Tarso disse que as fitas de vídeo da PF mostram a entrega de R$ 100 mil no Ministério de Minas e Energia, mas sem a comprovação de que o ministro teria recebido o dinheiro.
"No inquérito, você vai ver que a PF diz que não há nenhuma prova física de entrega [de propina da Gautama] e comprometimento presencial do ministro Silas", disse Tarso.
Segundo o ministro, não há indiciamento de Rondeau no inquérito da PF --uma vez que essa prerrogativa seria do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. "Se esse indiciamento houver ou houvesse, teria que ser feito a partir de uma denúncia do procurador para o Supremo Tribunal Federal. Portanto, não há nenhum tipo de indiciamento do ministro nesse caso", explicou.
Diante de sucessivos questionamentos de jornalistas sobre o suposto envolvimento do ministro Rondeau nas fraudes, Tarso foi taxativo. "Vocês não vão arrancar de mim uma frase que a presença de uma pessoa portando dinheiro no ministério é algum comprometimento do Silas Rondeau."
Lista
O ministro foi enfático ao negar a existência de suposta lista com 40 parlamentares que teriam algum tipo de envolvimento com a empresa Gautama. Segundo Tarso, o que existe é uma "relação" que será divulgada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) "no momento oportuno" com nomes de "centenas de pessoas que receberam mimos e brindes da empresa" Gautama.
"Não há nenhuma lista de pessoas comprometidas com corrupção. Isso é uma invenção. As pessoas que a PF vê comprometidas com eventuais denúncias serão investigadas pelo Poder Judiciário", afirmou Tarso.
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