Publicidade
Publicidade
22/05/2007
-
08h12
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Maceió
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), informou ontem, por meio de sua assessoria, que não comentaria as notícias do seu suposto envolvimento no esquema de fraude em licitações e desvio de recursos de obras públicas.
Segundo a assessoria, Vilela Filho só se pronunciará após a conclusão da auditoria na Secretaria Estadual da Infra-Estrutura, iniciada esta semana pela Controladoria Geral do Estado por ordem do próprio governador. O trabalho deve ser concluído em 30 dias.
O tucano participou ontem de uma solenidade com representantes da Unicef no Palácio República dos Palmares, sede do governo estadual. Em seu discurso de dez minutos não fez qualquer referência às denúncias. Após o evento, ele saiu sem conceder entrevistas.
Antes de ter seu nome envolvido diretamente nas investigações da Polícia Federal, o governador negou ter conhecimento das fraudes e exonerou seus auxiliares presos, acusados de integrar o esquema.
O inquérito da Operação Navalha, porém, informa que um diálogo gravado pela Polícia Federal entre dois de seus auxiliares presos, Enéas de Alencastro e Denisson de Luna Tenório, afirma que a ordem para que uma obra viária fosse entregue à Gautama teria partido do próprio Vilela Filho.
O governador teria se encontrado com o dono da empreiteira, Zuleido Veras, no dia 26 de abril, às 12h30, no gabinete de João Tenório, suplente do tucano que assumiu a vaga no Senado após a eleição de 2006. Os dois teriam se encontrado pelo menos três vezes, de acordo com o relatório da PF.
Leia mais
José Sarney defende a saída do ministro Silas Rondeau do governo
Ex-presidentes FHC e Itamar defendem saída de ministro
Deputados do PSB e PPS defendem CPIs para investigar máfia das fraudes
Saiba como funcionava a máfia das obras públicas
STF revoga prisão de dois acusados na Operação Navalha
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Navalha
Leia cobertura completa sobre o segundo mandato de Lula
Governador de Alagoas só falará sobre Operação Navalha após auditoria
Publicidade
da Agência Folha, em Maceió
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), informou ontem, por meio de sua assessoria, que não comentaria as notícias do seu suposto envolvimento no esquema de fraude em licitações e desvio de recursos de obras públicas.
Segundo a assessoria, Vilela Filho só se pronunciará após a conclusão da auditoria na Secretaria Estadual da Infra-Estrutura, iniciada esta semana pela Controladoria Geral do Estado por ordem do próprio governador. O trabalho deve ser concluído em 30 dias.
O tucano participou ontem de uma solenidade com representantes da Unicef no Palácio República dos Palmares, sede do governo estadual. Em seu discurso de dez minutos não fez qualquer referência às denúncias. Após o evento, ele saiu sem conceder entrevistas.
Antes de ter seu nome envolvido diretamente nas investigações da Polícia Federal, o governador negou ter conhecimento das fraudes e exonerou seus auxiliares presos, acusados de integrar o esquema.
O inquérito da Operação Navalha, porém, informa que um diálogo gravado pela Polícia Federal entre dois de seus auxiliares presos, Enéas de Alencastro e Denisson de Luna Tenório, afirma que a ordem para que uma obra viária fosse entregue à Gautama teria partido do próprio Vilela Filho.
O governador teria se encontrado com o dono da empreiteira, Zuleido Veras, no dia 26 de abril, às 12h30, no gabinete de João Tenório, suplente do tucano que assumiu a vaga no Senado após a eleição de 2006. Os dois teriam se encontrado pelo menos três vezes, de acordo com o relatório da PF.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice