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22/05/2007
-
09h51
da Agência Folha
Advogado de Flávio Conceição de Oliveira Neto, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de Sergipe preso na Operação Navalha, Gilberto Vieira negou ontem todas as suspeitas surgidas contra seu cliente --solto por liminar do STJ (Superior Tribunal de Justiça)-- durante as investigações da Polícia Federal.
Segundo Vieira, a versão de que, como integrante do tribunal, Conceição protegeu o esquema, desbaratado na semana passada, é "fantasiosa".
"Quando o dr. Flávio foi para o Tribunal de Contas, a Gautama [empresa pivô da máfia] já tinha encerrado o único contrato que ela tinha em Sergipe. O contrato já estava pago e todos os recursos pagos e aprovados pelo Tribunal de Contas da União e do Estado. Se a Gautama já não tinha negócios em Sergipe, ele seria escudo do quê?", disse.
Vieira também rebateu a suspeita de que, quando Conceição era chefe da Casa Civil do Estado, durante o governo de João Alves Filho (DEM-SE), ajudou a empresa a vencer licitações ou facilitou o pagamento de recursos para a construtora.
"Só existiu uma única obra da Gautama junto ao governo de Sergipe e o contrato foi iniciado antes do dr. Flávio ser chefe da Casa Civil. Era uma obra prioritária para o governo, obra aprovada pelo Tribunal de Contas, todos os pagamentos, todos os recursos [aprovados]."
Em relação à suposta intervenção de Conceição para o desvio de R$ 600 mil para a Gautama e o citado pedido de dinheiro para João Alves Neto (filho do ex-governador), Vieira afirmou que foram frutos de interpretações equivocadas de grampos telefônicos.
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Advogado de Flávio Conceição de Oliveira Neto, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de Sergipe preso na Operação Navalha, Gilberto Vieira negou ontem todas as suspeitas surgidas contra seu cliente --solto por liminar do STJ (Superior Tribunal de Justiça)-- durante as investigações da Polícia Federal.
Segundo Vieira, a versão de que, como integrante do tribunal, Conceição protegeu o esquema, desbaratado na semana passada, é "fantasiosa".
"Quando o dr. Flávio foi para o Tribunal de Contas, a Gautama [empresa pivô da máfia] já tinha encerrado o único contrato que ela tinha em Sergipe. O contrato já estava pago e todos os recursos pagos e aprovados pelo Tribunal de Contas da União e do Estado. Se a Gautama já não tinha negócios em Sergipe, ele seria escudo do quê?", disse.
Vieira também rebateu a suspeita de que, quando Conceição era chefe da Casa Civil do Estado, durante o governo de João Alves Filho (DEM-SE), ajudou a empresa a vencer licitações ou facilitou o pagamento de recursos para a construtora.
"Só existiu uma única obra da Gautama junto ao governo de Sergipe e o contrato foi iniciado antes do dr. Flávio ser chefe da Casa Civil. Era uma obra prioritária para o governo, obra aprovada pelo Tribunal de Contas, todos os pagamentos, todos os recursos [aprovados]."
Em relação à suposta intervenção de Conceição para o desvio de R$ 600 mil para a Gautama e o citado pedido de dinheiro para João Alves Neto (filho do ex-governador), Vieira afirmou que foram frutos de interpretações equivocadas de grampos telefônicos.
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