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22/05/2007
-
15h51
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) se reúne na tarde desta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.
Rondeau esperava o chamado do presidente para definir seu futuro no governo após ser citado na investigação da Polícia Federal sobre o suposto esquema de fraudes em licitações públicas para a realização de obras.
A PF recolheu fitas gravadas por câmeras do serviço de segurança do Ministério de Minas e Energia.
As imagens mostram uma funcionária da Gautama (que operava o esquema), Fátima Palmeira, entrando no ministério pelo elevador privativo no dia 13 de março. Ela carrega um envelope de cor parda, no qual a PF acredita que estavam R$ 100 mil.
Diretora financeira da Gautama, Palmeira se dirige até o andar do gabinete de Silas Rondeau. Lá, encontra-se com o assessor do ministro, Ivo Almeida Costa, preso na Operação Navalha.
Ontem, Rondeau foi aconselhado a afastar-se do cargo, segundo o Blog do Josias.
O conselho partiu justamente de líderes do grupo que patrocinou a nomeação de Rondeau, o PMDB do Senado. Aos peemedebistas com os quais conversou, pelo telefone, o ministro deu indicações de que deve formalizar o pedido de desligamento do cargo.
Sugeriu-se a Rondeau que seu afastamento se dê em caráter temporário. Ficaria em suspenso a hipótese de retornar ao cargo caso fosse comprovada a sua inocência. Auxiliares de Lula teriam recebido com alívio a disposição de Rondeau.
Operação
A PF deflagrou na quinta-feira (17) a Operação Navalha contra uma suposta quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras, como as previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e no Luz Para Todos --ambas do governo federal.
Na quinta-feira, foram presas 45 pessoas. Uma outra --Henrique Garcia de Araújo-- foi presa na sexta-feira.
No sábado, a PF prendeu Zaqueu de Oliveira Filho, apontado como servidor público do município de Camaçari (BA), mas a Prefeitura nega, e integrante da suposta quadrilha. Ele era o último acusado de envolvimento na quadrilha que estava solto.
Ontem, a Polícia Federal prendeu Adão Pirajara Amador Farias, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Agricultura na gestão do deputado distrital Pedro Passos (PMDB).
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) se reúne na tarde desta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.
Rondeau esperava o chamado do presidente para definir seu futuro no governo após ser citado na investigação da Polícia Federal sobre o suposto esquema de fraudes em licitações públicas para a realização de obras.
A PF recolheu fitas gravadas por câmeras do serviço de segurança do Ministério de Minas e Energia.
As imagens mostram uma funcionária da Gautama (que operava o esquema), Fátima Palmeira, entrando no ministério pelo elevador privativo no dia 13 de março. Ela carrega um envelope de cor parda, no qual a PF acredita que estavam R$ 100 mil.
Diretora financeira da Gautama, Palmeira se dirige até o andar do gabinete de Silas Rondeau. Lá, encontra-se com o assessor do ministro, Ivo Almeida Costa, preso na Operação Navalha.
Ontem, Rondeau foi aconselhado a afastar-se do cargo, segundo o Blog do Josias.
O conselho partiu justamente de líderes do grupo que patrocinou a nomeação de Rondeau, o PMDB do Senado. Aos peemedebistas com os quais conversou, pelo telefone, o ministro deu indicações de que deve formalizar o pedido de desligamento do cargo.
Sugeriu-se a Rondeau que seu afastamento se dê em caráter temporário. Ficaria em suspenso a hipótese de retornar ao cargo caso fosse comprovada a sua inocência. Auxiliares de Lula teriam recebido com alívio a disposição de Rondeau.
Operação
A PF deflagrou na quinta-feira (17) a Operação Navalha contra uma suposta quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras, como as previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e no Luz Para Todos --ambas do governo federal.
Na quinta-feira, foram presas 45 pessoas. Uma outra --Henrique Garcia de Araújo-- foi presa na sexta-feira.
No sábado, a PF prendeu Zaqueu de Oliveira Filho, apontado como servidor público do município de Camaçari (BA), mas a Prefeitura nega, e integrante da suposta quadrilha. Ele era o último acusado de envolvimento na quadrilha que estava solto.
Ontem, a Polícia Federal prendeu Adão Pirajara Amador Farias, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Agricultura na gestão do deputado distrital Pedro Passos (PMDB).
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