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24/05/2007
-
12h56
MÁRCIO RODRIGUES
da Folha Online
O ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos, disse nesta quinta-feira que a saída de Silas Rondeau do Ministério de Minas e Energia não irá atrasar nenhuma obra de infra-estrutura do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
"Não, nada será atrasado", disse após um encontro com representantes da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O ministro disse que o governo pretende dobrar a capacidade do Porto de Santos --hoje em 76 milhões de toneladas-- nos próximos cinco anos.
Investigado pela Polícia Federal, Rondeau entregou nesta terça-feira uma carta pedindo demissão do cargo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido foi oficializado quase que ao mesmo tempo no Palácio do Planalto e no Ministério de Minas e Energia.
No Palácio, foi divulgada a carta com o pedido de demissão de Rondeau. Já o ministério divulgou uma nota em que Rondeau reafirma sua inocência e afirma que deixa o governo para impedir que o setor energético seja prejudicado. Ele afirma ainda querer evitar que a imagem do governo seja de algum modo afetada.
Rondeau era apontado como beneficiário do suposto esquema de fraude das licitações para realização de obras públicas.
O esquema começou a respingar em Rondeau quando a PF prendeu durante a Operação Navalha Ivo Almeida Costa. Ele era assessor especial do gabinete do ministro.
A PF recolheu fitas gravadas por câmeras do serviço de segurança do Ministério de Minas e Energia. As imagens mostrariam uma funcionária da Gautama, Fátima Palmeira, entrando no ministério. A PF informa que a ela carregava um envelope com R$ 100 mil --quantia que teria sido entregue a Rondeau. Ele nega.
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Ministro de Portos diz que saída de Rondeau não prejudica PAC
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da Folha Online
O ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos, disse nesta quinta-feira que a saída de Silas Rondeau do Ministério de Minas e Energia não irá atrasar nenhuma obra de infra-estrutura do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
"Não, nada será atrasado", disse após um encontro com representantes da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O ministro disse que o governo pretende dobrar a capacidade do Porto de Santos --hoje em 76 milhões de toneladas-- nos próximos cinco anos.
Investigado pela Polícia Federal, Rondeau entregou nesta terça-feira uma carta pedindo demissão do cargo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido foi oficializado quase que ao mesmo tempo no Palácio do Planalto e no Ministério de Minas e Energia.
No Palácio, foi divulgada a carta com o pedido de demissão de Rondeau. Já o ministério divulgou uma nota em que Rondeau reafirma sua inocência e afirma que deixa o governo para impedir que o setor energético seja prejudicado. Ele afirma ainda querer evitar que a imagem do governo seja de algum modo afetada.
Rondeau era apontado como beneficiário do suposto esquema de fraude das licitações para realização de obras públicas.
O esquema começou a respingar em Rondeau quando a PF prendeu durante a Operação Navalha Ivo Almeida Costa. Ele era assessor especial do gabinete do ministro.
A PF recolheu fitas gravadas por câmeras do serviço de segurança do Ministério de Minas e Energia. As imagens mostrariam uma funcionária da Gautama, Fátima Palmeira, entrando no ministério. A PF informa que a ela carregava um envelope com R$ 100 mil --quantia que teria sido entregue a Rondeau. Ele nega.
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