Publicidade
Publicidade
25/05/2007
-
11h42
RAFAEL TARGINO
colaboração para a Folha Online
O presidente do BRB (Banco de Brasília), Roberto Figueiredo Guimarães, preso pela Operação Navalha, da Polícia Federal, pediu nesta quinta-feira exoneração do cargo. Preso no dia 17, ele deixou a prisão no último domingo.
Guimarães é mais um acusado de partipação no esquema de fraudes em licitações para a realização de obras a deixar o cargo em meio às investigações da PF sobre o caso. Os outros foram: Silas Rondeau (ministro de Minas e Energia), Ivo Almeida Costa (assessor especial do gabinete de Rondeau) e José Ribamar Lobato Santana (diretor do programa Luz Para Todos).
O presidente do BRB é acusado de influenciar na liberação de verbas para obras da construtora Gautama, quando prestava consultoria para o Estado do Maranhão, durante o governo de José Reinaldo Tavares (PSB).
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), aceitou o pedido de Guimarães, que já havia sido afastado na semana passada da direção do banco.
O diretor de controle e planejamento do BRB, Laécio Barros Júnior, assume interinamente o cargo.
Defesa
Em sua defesa, Guimarães divulgou nota nesta semana informando que as investigações da Polícia Federal sobre a suposta ligação dele com a máfia das obras não tem relação com sua atuação na instituição.
Ele informou que prestou serviços ao Estado do Maranhão durante o governo de José Reinaldo Tavares. "Essa atividade de consultoria nenhuma relação tinha com obras públicas, mas sim com a reestruturação das finanças do Estado. O trabalho foi muito bem sucedido, apresentando um excelente resultado de reequilíbrio das contas públicas."
Ele informou ainda que a Gautama, empresa que operava o esquema, era cliente de sua consultoria, a Planos Consultoria Financeira. "A consultoria prestada a esse grupo nunca se relacionou com obras públicas em Estados da federação, mas na estruturação de operações nas áreas de concessão de água e esgoto e geração de energia através de pequenas centrais hidrelétricas."
Preso no dia 17, Guimarães conseguiu no dia 20 a revogação de sua prisão no STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta terça-feira, ele foi ouvido pela ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que expediu os mandados de prisão da Operação Navalha.
Leia mais
Diretor da polícia é citado em gravação que consta de inquérito
Confira os 38 nomes de presos por operação da PF que já estão em liberdade
STF concede liberdade para sobrinhos do governador do MA; ministra ouve 6
Blog do Josias: Diretor do programa Luz para Todos pede demissão
Wagner "esqueceu" que lancha era de Zuleido
Especial
Leia cobertura completa sobre a máfia das obras
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Navalha
Envolvido em fraudes, presidente do BRB pede exoneração do cargo
Publicidade
colaboração para a Folha Online
O presidente do BRB (Banco de Brasília), Roberto Figueiredo Guimarães, preso pela Operação Navalha, da Polícia Federal, pediu nesta quinta-feira exoneração do cargo. Preso no dia 17, ele deixou a prisão no último domingo.
Guimarães é mais um acusado de partipação no esquema de fraudes em licitações para a realização de obras a deixar o cargo em meio às investigações da PF sobre o caso. Os outros foram: Silas Rondeau (ministro de Minas e Energia), Ivo Almeida Costa (assessor especial do gabinete de Rondeau) e José Ribamar Lobato Santana (diretor do programa Luz Para Todos).
O presidente do BRB é acusado de influenciar na liberação de verbas para obras da construtora Gautama, quando prestava consultoria para o Estado do Maranhão, durante o governo de José Reinaldo Tavares (PSB).
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), aceitou o pedido de Guimarães, que já havia sido afastado na semana passada da direção do banco.
O diretor de controle e planejamento do BRB, Laécio Barros Júnior, assume interinamente o cargo.
Defesa
Em sua defesa, Guimarães divulgou nota nesta semana informando que as investigações da Polícia Federal sobre a suposta ligação dele com a máfia das obras não tem relação com sua atuação na instituição.
Ele informou que prestou serviços ao Estado do Maranhão durante o governo de José Reinaldo Tavares. "Essa atividade de consultoria nenhuma relação tinha com obras públicas, mas sim com a reestruturação das finanças do Estado. O trabalho foi muito bem sucedido, apresentando um excelente resultado de reequilíbrio das contas públicas."
Ele informou ainda que a Gautama, empresa que operava o esquema, era cliente de sua consultoria, a Planos Consultoria Financeira. "A consultoria prestada a esse grupo nunca se relacionou com obras públicas em Estados da federação, mas na estruturação de operações nas áreas de concessão de água e esgoto e geração de energia através de pequenas centrais hidrelétricas."
Preso no dia 17, Guimarães conseguiu no dia 20 a revogação de sua prisão no STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta terça-feira, ele foi ouvido pela ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que expediu os mandados de prisão da Operação Navalha.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice