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23/09/2003
-
17h10
ELIANE MENDONÇA
da Folha de S.Paulo, em São José dos Campos
Uma descarga de corrente elétrica acionou o motor A e causou o acidente com o foguete VLS-1, que se incendiou na base de Alcântara (MA) no dia 22 de agosto, deixando 21 mortos.
Esse é o primeiro parecer das investigações sobre o desastre, revelado hoje pelo diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), o brigadeiro-do-ar Tiago Ribeiro da Silva, em São José dos Campos. Quatro dias após o acidente, integrantes da comissão técnica criada pela Aeronáutica para investigar as causas do incêndio já apostavam em um impacto ou em uma descarga elétrica como causa do desastre.
No entanto, segundo Silva, ainda não foi descoberto de onde teria vindo essa corrente elétrica. "Da linha de fogo [local onde se daria o acionamento do VLS, com uma descarga elétrica de 1,2 amperes] não saiu. O que constatamos, pela análise dos destroços, é que o fogo não começou de fora. A hipótese mais provável é que tenha vindo de dentro, mas ainda não sabemos como e é nisso que se concentrará agora a investigação."
Prazo prorrogado
Segundo ele, os seis russos que vieram auxiliar nas investigações chegaram à mesma conclusão, mas elogiaram o projeto. "Eles [os russos] disseram que o projeto não deve ser modificado, pois está no caminho certo. O que eles sugeriram é a implantação de um novo sistema de segurança. Na verdade, não poderíamos imaginar que um acidente com essas proporções poderia acontecer", disse.
O prazo para as investigações foi prorrogado por mais 30 dias. No entanto, o CTA não descarta a hipótese de uma nova prorrogação. "Os russos chegaram a nos dizer que já levaram seis meses para concluir uma investigação desse porte", disse.
A hipótese de sabotagem, segundo ele, está totalmente descartada. "Como já concluímos que a corrente elétrica não foi de uma fonte externa, então o que ocorreu foi algum problema durante o trabalho das equipes. Tudo leva a crer nisso", disse.
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da Folha de S.Paulo, em São José dos Campos
Uma descarga de corrente elétrica acionou o motor A e causou o acidente com o foguete VLS-1, que se incendiou na base de Alcântara (MA) no dia 22 de agosto, deixando 21 mortos.
Esse é o primeiro parecer das investigações sobre o desastre, revelado hoje pelo diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), o brigadeiro-do-ar Tiago Ribeiro da Silva, em São José dos Campos. Quatro dias após o acidente, integrantes da comissão técnica criada pela Aeronáutica para investigar as causas do incêndio já apostavam em um impacto ou em uma descarga elétrica como causa do desastre.
No entanto, segundo Silva, ainda não foi descoberto de onde teria vindo essa corrente elétrica. "Da linha de fogo [local onde se daria o acionamento do VLS, com uma descarga elétrica de 1,2 amperes] não saiu. O que constatamos, pela análise dos destroços, é que o fogo não começou de fora. A hipótese mais provável é que tenha vindo de dentro, mas ainda não sabemos como e é nisso que se concentrará agora a investigação."
Prazo prorrogado
Segundo ele, os seis russos que vieram auxiliar nas investigações chegaram à mesma conclusão, mas elogiaram o projeto. "Eles [os russos] disseram que o projeto não deve ser modificado, pois está no caminho certo. O que eles sugeriram é a implantação de um novo sistema de segurança. Na verdade, não poderíamos imaginar que um acidente com essas proporções poderia acontecer", disse.
O prazo para as investigações foi prorrogado por mais 30 dias. No entanto, o CTA não descarta a hipótese de uma nova prorrogação. "Os russos chegaram a nos dizer que já levaram seis meses para concluir uma investigação desse porte", disse.
A hipótese de sabotagem, segundo ele, está totalmente descartada. "Como já concluímos que a corrente elétrica não foi de uma fonte externa, então o que ocorreu foi algum problema durante o trabalho das equipes. Tudo leva a crer nisso", disse.
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