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02/04/2004
-
15h52
da Folha Online
O ministro Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia) negou nesta sexta-feira que o programa espacial brasileiro possa ser extinto.
"O programa espacial brasileiro vai continuar. Este é um compromisso meu e do ministro da Defesa, José Viegas", disse Campos. "Já estamos elaborando o projeto [para liberação dos recursos] que será levado ao presidente da República."
As declarações de Campos são uma resposta à reunião de quarta-feira do Conselho Superior da AEB (agência espacial brasileira) que emitiu um comunicado sugerindo o fim do programa caso o país não forneça recursos suficientes para desenvolvê-lo de forma adequada.
"Houve consenso no Conselho Superior de que o programa espacial brasileiro é uma prioridade de Estado e que se não houver recursos suficientes para levá-lo adiante com um mínimo de resultados para a sociedade brasileira é preferível encerrá-lo", dizia o comunicado.
A reunião teve como objetivo elaborar medidas para revitalizar o programa, com base nas recomendações do relatório que apontou as causas do acidente com o VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites), na base de Alcântara (MA), em agosto passado.
Para este ano, o governo prometeu liberar R$ 106 milhões para o VLS e para compromissos assumidos com a Ucrânia com relação ao foguete Ciclone-4.
A AEB, entretanto, considera que o valor ideal seria, no mínimo, três vezes superior. Por isso, uma das propostas acertadas durante a reunião é tentar buscar recursos em fundos alternativos, como o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) ou o Funtel (Fundo de Telecomunicações).
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"O programa espacial brasileiro vai continuar. Este é um compromisso meu e do ministro da Defesa, José Viegas", disse Campos. "Já estamos elaborando o projeto [para liberação dos recursos] que será levado ao presidente da República."
As declarações de Campos são uma resposta à reunião de quarta-feira do Conselho Superior da AEB (agência espacial brasileira) que emitiu um comunicado sugerindo o fim do programa caso o país não forneça recursos suficientes para desenvolvê-lo de forma adequada.
"Houve consenso no Conselho Superior de que o programa espacial brasileiro é uma prioridade de Estado e que se não houver recursos suficientes para levá-lo adiante com um mínimo de resultados para a sociedade brasileira é preferível encerrá-lo", dizia o comunicado.
A reunião teve como objetivo elaborar medidas para revitalizar o programa, com base nas recomendações do relatório que apontou as causas do acidente com o VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites), na base de Alcântara (MA), em agosto passado.
Para este ano, o governo prometeu liberar R$ 106 milhões para o VLS e para compromissos assumidos com a Ucrânia com relação ao foguete Ciclone-4.
A AEB, entretanto, considera que o valor ideal seria, no mínimo, três vezes superior. Por isso, uma das propostas acertadas durante a reunião é tentar buscar recursos em fundos alternativos, como o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) ou o Funtel (Fundo de Telecomunicações).
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