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05/05/2004
-
18h12
da Folha Online
O médico italiano Severino Antinori anunciou nesta quarta-feira que pelo menos três clones humanos nasceram a partir de experiências reprodutivas com as quais ele colaborou. Ele não apresentou provas científicas da façanha.
"Pelo menos três [das experiências] deram certo", disse Antinori. "A transferência nuclear funcionou", acrescentou, em referência a uma técnica de clonagem na qual o material genético de uma célula adulta é transferido para um óvulo vazio --técnica semelhante à que deu origem à ovelha Dolly.
De acordo com o médico, sua participação nos experimentos foi apenas de "conselheiro". "Estou repetindo as informações que tive de que isso aconteceu", disse durante um congresso sobre tecnologia reprodutiva, em Roma.
Ele se recusou a dizer se os bebês nasceram de uma única gestação ou de mães diferentes, justificando que o assunto ainda é um "grande tabu".
Antinori ganhou notoriedade em 1993, quando ajudou uma mulher de 62 anos a engravidar utilizando um óvulo doado. Porém, seu trabalho com clonagem humana é visto com ceticismo, já que o médico nunca mostrou evidências confiáveis de que teve sucesso.
Em maio de 2002, ele anunciou que três mulheres estavam grávidas de fetos clonados --uma delas na décima semana de gestação, outra na sétima e a última na sexta.
Em novembro do mesmo ano, o médico voltou a falar com a imprensa, dizendo que uma mulher daria à luz em janeiro a um clone, mas não deu detalhes de onde o nascimento ocorreria. Desde então, ele se recusava a tocar no assunto.
No último ano, o movimento raeliano --uma seita que acredita que a vida na Terra foi criada por visitantes do espaço-- disse que tinha produzido o primeiro clone humano do mundo, mas também não demonstrou evidências científicas do feito.
Com Reuters
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O médico italiano Severino Antinori anunciou nesta quarta-feira que pelo menos três clones humanos nasceram a partir de experiências reprodutivas com as quais ele colaborou. Ele não apresentou provas científicas da façanha.
"Pelo menos três [das experiências] deram certo", disse Antinori. "A transferência nuclear funcionou", acrescentou, em referência a uma técnica de clonagem na qual o material genético de uma célula adulta é transferido para um óvulo vazio --técnica semelhante à que deu origem à ovelha Dolly.
De acordo com o médico, sua participação nos experimentos foi apenas de "conselheiro". "Estou repetindo as informações que tive de que isso aconteceu", disse durante um congresso sobre tecnologia reprodutiva, em Roma.
Ele se recusou a dizer se os bebês nasceram de uma única gestação ou de mães diferentes, justificando que o assunto ainda é um "grande tabu".
Antinori ganhou notoriedade em 1993, quando ajudou uma mulher de 62 anos a engravidar utilizando um óvulo doado. Porém, seu trabalho com clonagem humana é visto com ceticismo, já que o médico nunca mostrou evidências confiáveis de que teve sucesso.
Em maio de 2002, ele anunciou que três mulheres estavam grávidas de fetos clonados --uma delas na décima semana de gestação, outra na sétima e a última na sexta.
Em novembro do mesmo ano, o médico voltou a falar com a imprensa, dizendo que uma mulher daria à luz em janeiro a um clone, mas não deu detalhes de onde o nascimento ocorreria. Desde então, ele se recusava a tocar no assunto.
No último ano, o movimento raeliano --uma seita que acredita que a vida na Terra foi criada por visitantes do espaço-- disse que tinha produzido o primeiro clone humano do mundo, mas também não demonstrou evidências científicas do feito.
Com Reuters
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