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29/09/2004
-
12h23
SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo
Os astrônomos estimam que nas cercanias da Terra existam cerca de 1.100 asteróides com dimensões suficientes para, em caso de impacto, causar a extinção da espécie humana. Até 2008, todos esses candidatos a "assassinos espaciais" devem estar catalogados, o que afastaria por ora o risco de um desastre em escala planetária.
O prognóstico é de David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa (agência espacial norte-americana).
O principal programa responsável pela identificação de todos esses asteróides matadores (com mais de 1 km de diâmetro) é o Spaceguard Survey, conduzido pela Nasa e pela Força Aérea americana. Iniciado em 1998, ele já catalogou cerca de 700 NEOs (Objetos Próximos da Terra, em inglês), do total estimado de 1.100.
Pequenos perigosos
Há, no entanto, muitos corpos menores que poderiam fazer o estrago equivalente ao de uma ou duas bombas nucleares. Dependendo do local da queda, isso pode significar milhões de mortes. O mapeamento desses objetos daria à humanidade, no caso de um impacto, ao menos algumas décadas de preparação.
Mas no caso de um cometa de longo período --que só cruza a órbita da Terra uma vez em centenas ou milhares de anos e passa a maior parte do tempo longe demais para ser detectado--, o aviso seria muito em cima da hora. E provavelmente inútil, se depender do que os cientistas já conseguem imaginar para desviar ou destruir um bólido assassino --desde o uso da força bruta, com a aplicação de bombas nucleares, até soluções elegantes, mas lentas, como a mudança do albedo (refletividade) de um asteróide para fazer com que a luz do Sol mude a trajetória do bólido o suficiente para desviá-lo da rota de colisão com a Terra.
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Os astrônomos estimam que nas cercanias da Terra existam cerca de 1.100 asteróides com dimensões suficientes para, em caso de impacto, causar a extinção da espécie humana. Até 2008, todos esses candidatos a "assassinos espaciais" devem estar catalogados, o que afastaria por ora o risco de um desastre em escala planetária.
O prognóstico é de David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa (agência espacial norte-americana).
O principal programa responsável pela identificação de todos esses asteróides matadores (com mais de 1 km de diâmetro) é o Spaceguard Survey, conduzido pela Nasa e pela Força Aérea americana. Iniciado em 1998, ele já catalogou cerca de 700 NEOs (Objetos Próximos da Terra, em inglês), do total estimado de 1.100.
Pequenos perigosos
Há, no entanto, muitos corpos menores que poderiam fazer o estrago equivalente ao de uma ou duas bombas nucleares. Dependendo do local da queda, isso pode significar milhões de mortes. O mapeamento desses objetos daria à humanidade, no caso de um impacto, ao menos algumas décadas de preparação.
Mas no caso de um cometa de longo período --que só cruza a órbita da Terra uma vez em centenas ou milhares de anos e passa a maior parte do tempo longe demais para ser detectado--, o aviso seria muito em cima da hora. E provavelmente inútil, se depender do que os cientistas já conseguem imaginar para desviar ou destruir um bólido assassino --desde o uso da força bruta, com a aplicação de bombas nucleares, até soluções elegantes, mas lentas, como a mudança do albedo (refletividade) de um asteróide para fazer com que a luz do Sol mude a trajetória do bólido o suficiente para desviá-lo da rota de colisão com a Terra.
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