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02/09/2005
-
17h03
da France Presse
O aquecimento global pode interferir na intensidade dos furacões, como o Katrina, e na freqüência dos ciclones extratropicais em áreas temperadas, como o Cone Sul, explicam especialistas em meteorologia.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira por Michel Jarraud, secretário-geral da OMM (Organização Meteorológica Mundial), após uma reunião científica em Montevidéu (Uruguai).
O especialista admitiu a existência de sinais que sugerem um impacto da mudança climática na força dos furacões, mas disse que a informação não é conclusiva. "Os estudos continuam, e espero obter confirmações nos próximos anos."
Os furacões surgem sobre águas quentes, enquanto os ciclones extra-tropicais --formados em latitudes médias e áreas temperadas-- têm alcance, força e duração menores.
Jarraud disse que os resultados das pesquisas meteorológicas são divulgados a cada seis anos, e reiterou ter esperança de que, neste intervalo, "possam ser dadas respostas mais precisas para esses temas".
Segundo o especialista, a cada década morrem em média 600 mil pessoas vítimas de desastres naturais, sendo que 65% deste total perdem a vida por causa de fenômenos hidrometeorológicos. Por isso, destacou a importância da meteorologia, apesar de "ela não ser uma ciência perfeita".
Divino Moura, do Serviço Meteorológico brasileiro, afirmou que existem estudos indicativos, muito preliminares, de que nas áreas do Brasil, Argentina e Uruguai pode haver uma sucessão de ciclones extratropicais. "Isso, no entanto, é algo que ainda está sendo pesquisado."
Moura pediu mais atenção às informações oceânicas e aos dados de satélite dos Estados Unidos. Ele lembrou que, em maio de 2004, foi previsto um ciclone no estado de Santa Catarina, mas a intensidade dos ventos não pôde ser determinada devido à falta de dados oceânicos. Desde então, foram colocadas bóias para obter informações em pontos-chave do Atlântico Sul.
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Aquecimento global pode interferir na intensidade de furacões
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O aquecimento global pode interferir na intensidade dos furacões, como o Katrina, e na freqüência dos ciclones extratropicais em áreas temperadas, como o Cone Sul, explicam especialistas em meteorologia.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira por Michel Jarraud, secretário-geral da OMM (Organização Meteorológica Mundial), após uma reunião científica em Montevidéu (Uruguai).
O especialista admitiu a existência de sinais que sugerem um impacto da mudança climática na força dos furacões, mas disse que a informação não é conclusiva. "Os estudos continuam, e espero obter confirmações nos próximos anos."
Os furacões surgem sobre águas quentes, enquanto os ciclones extra-tropicais --formados em latitudes médias e áreas temperadas-- têm alcance, força e duração menores.
Jarraud disse que os resultados das pesquisas meteorológicas são divulgados a cada seis anos, e reiterou ter esperança de que, neste intervalo, "possam ser dadas respostas mais precisas para esses temas".
Segundo o especialista, a cada década morrem em média 600 mil pessoas vítimas de desastres naturais, sendo que 65% deste total perdem a vida por causa de fenômenos hidrometeorológicos. Por isso, destacou a importância da meteorologia, apesar de "ela não ser uma ciência perfeita".
Divino Moura, do Serviço Meteorológico brasileiro, afirmou que existem estudos indicativos, muito preliminares, de que nas áreas do Brasil, Argentina e Uruguai pode haver uma sucessão de ciclones extratropicais. "Isso, no entanto, é algo que ainda está sendo pesquisado."
Moura pediu mais atenção às informações oceânicas e aos dados de satélite dos Estados Unidos. Ele lembrou que, em maio de 2004, foi previsto um ciclone no estado de Santa Catarina, mas a intensidade dos ventos não pôde ser determinada devido à falta de dados oceânicos. Desde então, foram colocadas bóias para obter informações em pontos-chave do Atlântico Sul.
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