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25/10/2005
-
10h21
da Efe
A circuncisão masculina pode reduzir em 60% o risco de se contrair o vírus da Aids, segundo um novo estudo publicado na "Public Library of Science Medicine".
Os resultados do estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Doenças Contagiosas, de Johanesburgo, e por uma equipe de pesquisadores franceses, confirmam a hipótese da comunidade científica sobre os benefícios dessa prática.
Os cientistas recrutaram 3.274 voluntários sul-africanos de idades entre 18 e 24 anos, a metade deles circuncidada, e acompanharam a evolução dos dois grupos durante 21 meses. Do grupo dos circuncidados, 20 contraíram Aids, enquanto 49 representantes do outro grupo foram infectados com o vírus HIV.
A diferença entre os dois grupos era tão marcante que o estudo foi suspenso por motivos éticos, afirma a edição desta terça-feira do jornal britânico "The Guardian".
Peter Cleaton-Jones, da Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo, advertiu, no entanto, contra a conclusão equivocada de que a circuncisão equivale a uma vacina contra o HIV e aconselhou o uso contínuo de preservativos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, embora se demonstre que a circuncisão é uma intervenção eficaz para reduzir o risco de contrair Aids, isso não significa que a cirurgia impede a infecção por esse vírus durante o ato sexual.
Os cientistas ainda não entendem inteiramente por que a circuncisão oferece certa proteção contra a doença, mas se sabe que a parte do prepúcio eliminada é rica nas chamadas células de Langerhans, nas quais o vírus HIV se liga facilmente.
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Os resultados do estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Doenças Contagiosas, de Johanesburgo, e por uma equipe de pesquisadores franceses, confirmam a hipótese da comunidade científica sobre os benefícios dessa prática.
Os cientistas recrutaram 3.274 voluntários sul-africanos de idades entre 18 e 24 anos, a metade deles circuncidada, e acompanharam a evolução dos dois grupos durante 21 meses. Do grupo dos circuncidados, 20 contraíram Aids, enquanto 49 representantes do outro grupo foram infectados com o vírus HIV.
A diferença entre os dois grupos era tão marcante que o estudo foi suspenso por motivos éticos, afirma a edição desta terça-feira do jornal britânico "The Guardian".
Peter Cleaton-Jones, da Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo, advertiu, no entanto, contra a conclusão equivocada de que a circuncisão equivale a uma vacina contra o HIV e aconselhou o uso contínuo de preservativos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, embora se demonstre que a circuncisão é uma intervenção eficaz para reduzir o risco de contrair Aids, isso não significa que a cirurgia impede a infecção por esse vírus durante o ato sexual.
Os cientistas ainda não entendem inteiramente por que a circuncisão oferece certa proteção contra a doença, mas se sabe que a parte do prepúcio eliminada é rica nas chamadas células de Langerhans, nas quais o vírus HIV se liga facilmente.
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