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09/04/2006 - 10h57

Astronauta brasileiro já está em Moscou e passa bem

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da Efe, em Moscou

O primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes --que com o americano William McArthur e o russo Valeri Tokarev-- aterrissou nesta madrugada (noite de sábado no Brasil) nos estepes do Cazaquistão após seu primeiro vôo espacial, já está em Moscou e passa bem.

AP Photo
Pontes carregou a bandeira brasileira na chegada à Terra
Pontes carregou a bandeira brasileira na chegada à Terra
O avião com os três astronautas, procedente da cidade de Kustanay, aterrissou na base aérea de Chkalovski, nos arredores de Moscou.

Apesar de cada astronauta ter sido acompanhado no vôo por seu médico pessoal, os três estão bem e "desceram do avião praticamente sem ajuda", informou o coronel Alexander Drobyshev, chefe do serviço de imprensa da Força Aérea da Rússia.

As imagens transmitidas pela televisão mostraram os três astronautas visivelmente cansados, mas sorridentes e cumprimentando com os braços para alto a platéia na pista.

No aeroporto, eles eram esperados por seus parentes e amigos, assim como pelos responsáveis pelas agências espaciais de Brasil, Rússia e Estados Unidos.

Quase imediatamente, os três foram levados de ônibus à Cidade das Estrelas, a principal base dos cosmonautas russos, localizada a poucos quilômetros de Chkalovski.

No centro de preparação que, em homenagem ao primeiro cosmonauta do mundo, leva o nome de Yuri Gagarin, Pontes e seus colegas serão submetidos a um programa de reabilitação por várias semanas.

AP Photo
Médicos examinam Marcos Pontes
Médicos examinam Marcos Pontes
Espera-se que Pontes, que passou apenas uma semana no espaço e estava visivelmente mais bem disposto que seus companheiros de vôo nas imagens da televisão, precise de menos tempo de recuperação que Tokarev e McArthur, que estavam na Estação Espacial Internacional (ISS) desde outubro e terão que se readaptar à gravidade terrestre.

A primeira entrevista dos três está marcada para terça-feira.

A missão "Centenário", desenvolvida pelo astronauta brasileiro, incluía oito experimentos científicos e tecnológicos em bioquímica, termodinâmica, cinética de enzimas, cristalização de proteínas, semicondutores e difusão térmica.

Fontes não oficiais indicam que o Brasil pagou cerca de US$ 20 milhões pelo vôo. Este ano, a Nasa pagará aproximadamente US$ 40 milhões por dois vôos de seus astronautas em naves russas.

O russo Pavel Vinogradov e o americano Jeffrey Williams trabalharão na ISS por seis meses substituindo Tokarev e McArthur.

Em julho, o astronauta alemão Thomas Reiter se juntará a eles, viajando a bordo de uma nave espacial americana.

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