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27/09/2001
-
18h01
A área global de cultivo de plantas geneticamente modificadas deve crescer 13% em 2001 e totalizar 50 milhões de hectares até o fim do ano.
A estimativa foi divulgada hoje pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA), no Congresso Brasileiro de Biossegurança, em Salvador (BA).
Os números mostram que os alimentos transgênicos têm conseguido ganhar espaço, apesar de campanhas ambientalistas alertando para os riscos de segurança alimentar e ecológica dos OGM (organismos geneticamente modificados).
"Há cinco anos, existia apenas um pouco mais de 1 milhão de hectares de plantas geneticamente modificadas em todo o mundo", afirmou Clive James, presidente da ISAAA.
Segundo a ISAAA, em 2000, 13 países cultivavam plantas geneticamente modificadas; oito industrializados e cinco em desenvolvimento. Os quatro maiores produtores de OGM são:
EUA, com 30 milhões de hectares (68% da área global)
Argentina, com 10 milhões de hectares (23%)
Canadá, com 3 milhões de hectares (7%)
China, com 500 mil hectares (1%)
A soja é a cultura que ocupa a maior área. Na sequência vêm o milho, algodão e canola.
Um dos tipos de planta transgênica mais cultivados é o que torna as lavouras mais resistentes a agotóxicos, facilitando o controle de ervas daninhas.
Entre as plantações de milho e algodão, muitas usam as variedades Bt, que possuem sequências genéticas extraídas da bactéria Bacillus thuringiensis. Essas plantas produzem toxinas que matam as pragas.
A ISAAA é uma organização internacional financiada por empresas multinacionais de biotecnologia, como Monsanto e Novartis, além de entidades ligadas ao setor público, como a Fundação Rockfeller (filantrópica) e o brasileiro CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
A ONG se propõe a facilitar a aquisição de biotecnologia por países em desenvolvimento, como forma de combater a fome em áreas pobres aumentando a produtividade da agricultura.
A produção de alimentos transgênicos é questionada por ONGs ambientalistas, como o Greenpeace, para quem ainda são necessários mais estudos para avaliar o impacto ambiental do uso da biotecnologia na agricultura.
Uma pesquisa realizada pela própria ISAAA aponta que a principal preocupação da opinião pública com os OGM é o risco ambiental (23%), seguido de segurança alimentar (20%), razões éticas e econômicas (20%), criação de variedades que produzem sementes estéreis (9%) e criação de variedades resistentes a antibióticos (9%).
Na pesquisa realizada via internet, 17% das pessoas dizem não ter nenhuma preocupação com o cultivo de transgênicos.
Leia também:
Milho Bt invadiu lavouras comuns, diz Greenpeace Júri simulado condena transgênicos
Área de cultivo de transgênicos cresce 13% no mundo em 2001
da Folha OnlineA área global de cultivo de plantas geneticamente modificadas deve crescer 13% em 2001 e totalizar 50 milhões de hectares até o fim do ano.
A estimativa foi divulgada hoje pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA), no Congresso Brasileiro de Biossegurança, em Salvador (BA).
Os números mostram que os alimentos transgênicos têm conseguido ganhar espaço, apesar de campanhas ambientalistas alertando para os riscos de segurança alimentar e ecológica dos OGM (organismos geneticamente modificados).
"Há cinco anos, existia apenas um pouco mais de 1 milhão de hectares de plantas geneticamente modificadas em todo o mundo", afirmou Clive James, presidente da ISAAA.
Segundo a ISAAA, em 2000, 13 países cultivavam plantas geneticamente modificadas; oito industrializados e cinco em desenvolvimento. Os quatro maiores produtores de OGM são:
A soja é a cultura que ocupa a maior área. Na sequência vêm o milho, algodão e canola.
Um dos tipos de planta transgênica mais cultivados é o que torna as lavouras mais resistentes a agotóxicos, facilitando o controle de ervas daninhas.
Entre as plantações de milho e algodão, muitas usam as variedades Bt, que possuem sequências genéticas extraídas da bactéria Bacillus thuringiensis. Essas plantas produzem toxinas que matam as pragas.
A ISAAA é uma organização internacional financiada por empresas multinacionais de biotecnologia, como Monsanto e Novartis, além de entidades ligadas ao setor público, como a Fundação Rockfeller (filantrópica) e o brasileiro CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
A ONG se propõe a facilitar a aquisição de biotecnologia por países em desenvolvimento, como forma de combater a fome em áreas pobres aumentando a produtividade da agricultura.
A produção de alimentos transgênicos é questionada por ONGs ambientalistas, como o Greenpeace, para quem ainda são necessários mais estudos para avaliar o impacto ambiental do uso da biotecnologia na agricultura.
Uma pesquisa realizada pela própria ISAAA aponta que a principal preocupação da opinião pública com os OGM é o risco ambiental (23%), seguido de segurança alimentar (20%), razões éticas e econômicas (20%), criação de variedades que produzem sementes estéreis (9%) e criação de variedades resistentes a antibióticos (9%).
Na pesquisa realizada via internet, 17% das pessoas dizem não ter nenhuma preocupação com o cultivo de transgênicos.
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