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05/01/2003
-
09h54
O jornalista norte-americano Michael Guillen, encarregado pela Clonaid de comprovar que Eva é o primeiro bebê humano clonado, tentou vender a história às redes de televisão semanas antes do suposto nascimento, informa neste domingo o jornal "The New York Times".
Essas tentativas põem em dúvida a independência de Guillen - ex-repórter científico da rede ABC e físico matemático formado - ante os raelianos, a seita fundadora da empresa Clonaid, destaca o jornal.
A Clonaid, que reivindica o nascimento de Eva no dia 26 de dezembro passado, designou o jornalista para supervisionar um processo de comprovação científica, que seria realizado por cientistas independentes.
"Meu único objetivo é fazer isto da maneira mais rigorosa possível", disse Guillen nos últimos dias.
Mas, segundo o "NYT", ele ofereceu a cobertura exclusiva do nascimento meses antes que ocorresse. Além disso, tentou vender um documentário sobre os esforços da clonagem humana por US$ 100 mil, de acordo com o jornal.
Um diretor da rede Fox, citado pelo jornal, disse que Guillen apresentou um projeto de programa há vários meses sobre a clonagem humana e se propôs a ser o produtor e roteirista. A Fox rejeitou sua oferta.
O jornalista levou então seu projeto a outras redes, como ABC, NBC, CBS, CNN e HBO, confirmaram os dirigentes desses canais ao jornal.
As provas de DNA para confirmar se Eva foi clonada deveriam ser feitas na terça-feira, depois que o bebê for levado para a casa de seus pais. Mas os exames foram cancelados e até agora não existe nenhuma prova sobre a autenticidade desta clonagem. A Clonaid anunciou ontem o nascimento de um segundo bebê clonado na Europa, filha de um casal de lésbicas holandesas, mas também não apresentou provas.
Saiba mais
Opinião: Mídia não sabe como tratar Eva
Saiba quem são os raelianos
Entenda o processo da clonagem
Jornalista tentou vender história do bebê clonado, diz "New York Times"
da France Presse em Nova YorkO jornalista norte-americano Michael Guillen, encarregado pela Clonaid de comprovar que Eva é o primeiro bebê humano clonado, tentou vender a história às redes de televisão semanas antes do suposto nascimento, informa neste domingo o jornal "The New York Times".
Essas tentativas põem em dúvida a independência de Guillen - ex-repórter científico da rede ABC e físico matemático formado - ante os raelianos, a seita fundadora da empresa Clonaid, destaca o jornal.
A Clonaid, que reivindica o nascimento de Eva no dia 26 de dezembro passado, designou o jornalista para supervisionar um processo de comprovação científica, que seria realizado por cientistas independentes.
"Meu único objetivo é fazer isto da maneira mais rigorosa possível", disse Guillen nos últimos dias.
Mas, segundo o "NYT", ele ofereceu a cobertura exclusiva do nascimento meses antes que ocorresse. Além disso, tentou vender um documentário sobre os esforços da clonagem humana por US$ 100 mil, de acordo com o jornal.
Um diretor da rede Fox, citado pelo jornal, disse que Guillen apresentou um projeto de programa há vários meses sobre a clonagem humana e se propôs a ser o produtor e roteirista. A Fox rejeitou sua oferta.
O jornalista levou então seu projeto a outras redes, como ABC, NBC, CBS, CNN e HBO, confirmaram os dirigentes desses canais ao jornal.
As provas de DNA para confirmar se Eva foi clonada deveriam ser feitas na terça-feira, depois que o bebê for levado para a casa de seus pais. Mas os exames foram cancelados e até agora não existe nenhuma prova sobre a autenticidade desta clonagem. A Clonaid anunciou ontem o nascimento de um segundo bebê clonado na Europa, filha de um casal de lésbicas holandesas, mas também não apresentou provas.
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