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02/06/2003
-
12h00
Os laboratórios Genentech, AstraZeneca e ImClone Systems mostraram resultados preliminares de estudos com drogas que podem freiar o avanço de tumores e aumentar a sobrevida dos pacientes.
O anticorpo EG-VEGF, nomeado pela Genentech como Avastin, aumentou em quatro meses a sobrevida de pacientes com câncer de colo. Ele faz parte de uma família de drogas que provoca a antiangiogênese, ou seja, a suspensão de sangue e oxigênio que alimentam as células cancerosas.
Segundo a ImClone Systems, o anticorpo IMC-C225, ou Erbitux, reduziu tumores em 23% dos pacientes em estágios avançados da doença, quando combinada com quimioterapia. A Iressa (gefitinibe), da AstraZeneca, já utilizada no tratamento de câncer de pulmão, diminuiu tumores em 75% de pacientes com câncer de colo, em conjunto com a quimioterapia. Ambas bloqueiam uma proteína que participa do crescimento tumoral.
A divulgação dos resultados preliminares foi suficiente para abrir a Bolsa de Nova York e a Bolsa Nasdaq em alta hoje. As ações da ImClone tem alta de 29%; a da Genentech sobem hoje 10,22%.
As drogas ainda precisam passar por testes clínicos antes que o próximo passo seja dado: a aprovação pela FDA (Food and Drug Administration, órgão que regula os remédios e os alimentos nos EUA) para que os produtos sejam lançados no mercado norte-americano --o maior consumidor de remédios do mundo.
Com Reuters
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Novas drogas contra tumores são apresentadas nos EUA
da Folha OnlineOs laboratórios Genentech, AstraZeneca e ImClone Systems mostraram resultados preliminares de estudos com drogas que podem freiar o avanço de tumores e aumentar a sobrevida dos pacientes.
O anticorpo EG-VEGF, nomeado pela Genentech como Avastin, aumentou em quatro meses a sobrevida de pacientes com câncer de colo. Ele faz parte de uma família de drogas que provoca a antiangiogênese, ou seja, a suspensão de sangue e oxigênio que alimentam as células cancerosas.
Segundo a ImClone Systems, o anticorpo IMC-C225, ou Erbitux, reduziu tumores em 23% dos pacientes em estágios avançados da doença, quando combinada com quimioterapia. A Iressa (gefitinibe), da AstraZeneca, já utilizada no tratamento de câncer de pulmão, diminuiu tumores em 75% de pacientes com câncer de colo, em conjunto com a quimioterapia. Ambas bloqueiam uma proteína que participa do crescimento tumoral.
A divulgação dos resultados preliminares foi suficiente para abrir a Bolsa de Nova York e a Bolsa Nasdaq em alta hoje. As ações da ImClone tem alta de 29%; a da Genentech sobem hoje 10,22%.
As drogas ainda precisam passar por testes clínicos antes que o próximo passo seja dado: a aprovação pela FDA (Food and Drug Administration, órgão que regula os remédios e os alimentos nos EUA) para que os produtos sejam lançados no mercado norte-americano --o maior consumidor de remédios do mundo.
Com Reuters
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