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27/09/2004
-
21h34
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Em nota oficial, a empresa Meigler Comércio Internacional S.A. admitiu no início da noite desta segunda-feira que importou amostras dos lotes dos produtos hemoderivados que estão sob suspeita de contaminação da síndrome de Creutzfeld-Jakobs, a variante humana do mal da vaca louca.
A empresa é representante do laboratório britânico Bio Products Laboratory no Brasil e afirmou que os produtos foram usados somente em testes para a produção de outros medicamentos que seriam registrados posteriormente.
Segundo o Ministério da Saúde, os hemoderivados Replenine VF 500, também chamado fator 9, produzido em 1995, e do Vigam (imunoglobulina) fabricado entre 1997 e 1998, que estão sob suspeita, não foram usados em humanos.
De acordo com o jornal britânico "The Times", a Grã-Bretanha exportou para ao menos 11 países derivados de sangue que poderiam estar contaminados com a doença.
Desses países, entre eles o Brasil, cinco estariam em um grupo com maior risco de terem importado hemoderivados infectados no final da década de 90. O governo britânico não divulgou quais seriam esses países.
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da Folha Online, em Brasília
Em nota oficial, a empresa Meigler Comércio Internacional S.A. admitiu no início da noite desta segunda-feira que importou amostras dos lotes dos produtos hemoderivados que estão sob suspeita de contaminação da síndrome de Creutzfeld-Jakobs, a variante humana do mal da vaca louca.
A empresa é representante do laboratório britânico Bio Products Laboratory no Brasil e afirmou que os produtos foram usados somente em testes para a produção de outros medicamentos que seriam registrados posteriormente.
Segundo o Ministério da Saúde, os hemoderivados Replenine VF 500, também chamado fator 9, produzido em 1995, e do Vigam (imunoglobulina) fabricado entre 1997 e 1998, que estão sob suspeita, não foram usados em humanos.
De acordo com o jornal britânico "The Times", a Grã-Bretanha exportou para ao menos 11 países derivados de sangue que poderiam estar contaminados com a doença.
Desses países, entre eles o Brasil, cinco estariam em um grupo com maior risco de terem importado hemoderivados infectados no final da década de 90. O governo britânico não divulgou quais seriam esses países.
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