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14/10/2004 - 18h49

Polícia acompanha enterro de traficante no Rio

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da Folha Online

O corpo do traficante Irapuan David Lopes, o Gangan, 35, foi enterrado no final da tarde desta quinta-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste do Rio). Para evitar manifestações, a polícia esteve ao redor do cemitério e nas proximidades de morros que eram controlados por Gangan.

Ele era um dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio. O traficante foi morto na madrugada de quarta-feira (13) durante operação policial no morro de São Carlos (região central).

Por determinação do chefe da Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, 60 policiais de 30 delegacias foram destacados para reprimir qualquer ato de apologia ao tráfico de drogas durante o velório e o enterro do traficante.

Divulgação
Irapuan David Lopes, o Gangan
Tráfico

Gangan era apontado como o chefe do tráfico nos morros de São Carlos, do Querosene, do Zinco, Serrinha, Morro Azul e morro dos Macacos. Também forneceria drogas para o morro do Vidigal e para a favela da Rocinha.

Na quarta-feira, Álvaro Lins afirmou que a prisão de Gangan era uma prioridade, "por causa da ascensão que ele tinha dentro do tráfico de drogas no Rio de Janeiro". "Ele tinha uma articulação com morros como a Rocinha, complexo do São Carlos, morro dos Macacos. A morte do Irapuan desarticula essa organização dentro da facção."

A polícia ocupou, por tempo indeterminado, o morro de São Carlos após a morte do traficante, com o objetivo de garantir a segurança no local.

Gangan

Gangan era apontado como líder da parceria firmada entre as facções TC (Terceiro Comando) e ADA (Amigo dos Amigos). Ele também foi acusado de participar do tiroteio ao prédio da Prefeitura do Rio, em 2002.

A Secretaria da Segurança afirma que, por volta das 4h de quarta-feira, os policiais foram informados de que o traficante estaria em uma casa no morro. Apenas nove policiais civis foram convocados para a operação, ao lado do delegado Álvaro Lins, porque a polícia temia que a informação sobre a localização do traficante vazasse.

A secretaria diz, ainda, que Gangan estava armado com uma pistola, reagiu e acabou baleado. Ele chegou a ser levado ao Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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